Governo Maduro enviou uma delegação com oito representantes para fechar uma série de tratados, que ainda não foram divulgados
O polêmico programa nuclear iraniano ganha mais um capítulo: um inesperado acordo de cooperação e expansão nuclear com a Venezuela. Ainda não se sabe o que os dois países vão fazer, como vão fazer e nem quando colocaram em prática. Tudo vem sendo tratado às portas fechadas.
De acordo com as agências do governo de Teerã, o vice-presidente do país e chefe da agência atômica, Mohammad Eslami, reforçou os laços e projetos de mais parcerias na área atômica com o governo Maduro.
“O desenvolvimento da cooperação tecnológica é uma ação muito importante que deve continuar. Espero que o povo venezuelano alcance a vitória e seus importantes objetivos resistindo às pressões do sistema imperialista hegemônico”, disse Eslami.
O representante venezuelano, Alberto Quinteros, que é vice-ministro de Ciência e Tecnologia, afirma que todos saem ganhando e a negociação é uma forma de enfrentar os poderosos, se referindo aos Estados Unidos.
“Felizmente, nos últimos anos, estabelecemos uma boa cooperação e, com a ajuda de vocês, conseguimos inaugurar o departamento de física nuclear na Universidade Venezuelana de Ciências. Também estamos tentando inaugurar programas de mestrado e doutorado nessa área no Centro Venezuelano de Pesquisa Científica.”
Quintero também falou sobre a necessidade de usar as experiências do Irã para neutralizar sanções. Os dois países sofrem com embargos do governo americano, principalmente na área de petróleo, no caso venezuelano, e nuclear, no caso do Irã.
O presidente americano, Donald Trump, disse que o Irã não pode ter uma bomba atômica e atolou o país com uma série de sanções. Por sua vez, os iranianos garantem que o programa é pacífico, mas sob desconfiança da comunidade internacional.
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