A Internet Technologies Angola e o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), entidade afecta ao Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, e que gere o Programa Espacial Nacional, formalizaram ontem uma relação de cooperação técnica que abre novas possibilidades à utilização do AngoSat-2.
O protocolo assinado no segundo dia do ANGOTIC 2025 permite à Internet Technologies Angola, S.A. utilizar o segmento espacial disponibilizado no satélite angolano, ao mesmo tempo que aponta a empresa de telecomunicações como prestadora de suporte técnico e tecnológico ao GGPEN, com vista a acelerar a operacionalização do AngoSat-2.
Na ocasião, o director Geral do GGPEN, Zolana João, disse que este protocolo é um grande passo.
“Temos já estado a trabalhar com a Internet Technologies Angola, S.A., que é um dos maiores operadores de comunicações por satélite na nossa praça. Hoje estamos apenas a formalizar esta relação, para dar acesso com maior rapidez a todos os angolanos ao necessário, em termos de serviços do AngoSat-2”, indicou.
Já o director-geral da Internet Technologies Angola, Francisco Pinto Leite, também realçou as múltiplas vantagens da cooperação com o GGPEN.
“Na vertente da utilização do segmento espacial, o protocolo permite-nos o pagamento em moeda local e também trazermos soberania para o nosso país. Por outro lado, a vertente de suporte técnico que a Internet Technologies Angola, S.A. vai proporcionar, permitir-nos-á alavancar e desenvolver com mais celeridade alguns serviços a nível do satélite nacional”.
O director-geral indicou também que “a Internet Technologies Angola, S.A. está num período de migração para o AngoSat-2, de todos os serviços que tem com operadores de segmentos espaciais internacionais”. Este processo encontra-se actualmente com um avanço de cerca de 50%”.
A Internet Technologies Angola S.A actua no mercado angolano há mais de 20 anos. A empresa deu origem ao grupo Paratus. Actualmente, conta com mais de 230 colaboradores e tem escritórios em Luanda, Benguela, Cabinda, Huambo, Lubango e Saurimo.
Possui e opera dois Datacenters Tier III e um teleporto com serviços em banda C e banda Ka. Alicerçada no conhecimento e boas práticas de padrões internacionais, a organização está comprometida em fornecer um serviço fiável e a melhor assistência de Angola para África e de África para o mundo.
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