A influenciadora Maria Fernanda Schmidt expôs um problema que afeta milhões de brasileiros: a carga tributária abusiva sobre produtos eletrônicos. Para driblar os preços exorbitantes no Brasil, a influenciadora viajou até o Paraguai e relatou que, mesmo pagando passagem aérea, hospedagem e transporte, ainda saiu no lucro ao comprar produtos eletrônicos no país vizinho.
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A diferença de preços chega a ser absurda. Um iPhone que, no Brasil, custa mais de R$ 9,5 mil, foi adquirido no Paraguai por pouco mais de R$ 6,5 mil. O mesmo se deu com um microfone da marca Shure, que no Brasil custa aproximadamente R$ 3 mil, mas foi comprado no Paraguai por cerca de R$ 1,5 mil. O impacto dos impostos sobre os produtos fica ainda mais evidente com um robô aspirador da Xiaomi: enquanto no Paraguai custou R$ 2,8 mil, no Brasil ultrapassa os R$ 5 mil.
Por que os impostos são altos no Brasil
Essas diferenças se devem, em grande parte, aos impostos aplicados sobre importações no Brasil, que podem ultrapassar 120% do valor original do produto. O argumento utilizado pelos governos para justificar essa carga tributária é a necessidade de arrecadação para manter programas sociais e serviços públicos, mas a realidade enfrentada pelos brasileiros não reflete essa justificativa. Enquanto trabalhadores pagam valores abusivos em eletrônicos e produtos essenciais, o retorno desses impostos não se traduz em melhorias nos serviços públicos.
Maria Fernanda ironizou essa situação ao comparar os impostos altos com o sistema de saúde pública do país. “Isso é o preço do SUS de graça, que você morre esperando na fila”, disse. Além disso, a influenciadora criticou o direcionamento de parte da arrecadação para políticas como o auxílio-reclusão, pago a familiares de presidiários, enquanto cidadãos honestos precisam arcar com o custo de um Estado inchado e ineficiente.
No fim do vídeo, Maria Fernanda ironizou uma das recentes gafes do presidente Lula, que, ao comentar a alta do preço dos produtos no Brasil, afirmou o seguinte: “Se o produto está caro, é só não comprar”.
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