O chefe do departamento jurídico e intercâmbio do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), Ulica Bravante, negou esta Terça-feira, em Luanda, em tribunal que o instituto detenha 60% das participações no capital social da CIF, contrariando informações anteriormente veiculadas pela defesa dos arguidos no processo.
Por sua vez, o director do gabinete jurídico do Ministério da Indústria e Comércio, Gilberto Dilu, esclareceu que o ministério não é acionista da CIF e que os bens sob sua responsabilidade, nomeadamente três unidades industriais e um centro logístico, foram entregues pelos acionistas no âmbito do processo de recuperação de activos.
Durante a sessão, a juíza relatora do processo, Anabela Valente, citada numa nota do Tribunal Supremo, informou que a CIF será notificada por meio de edital publicado nos órgãos de comunicação social.
Lembrar que os arguidos são acusados pelo Ministério Público, dos crimes de peculato, burla por defraudação, falsificação de documentos, associação criminosa, abuso de poder, branqueamento de capitais e tráfico de influência.
O Tribunal Supremo agendou para o próximo dia 26 de Maio a sétima sessão de julgamento do processo n.º 38/2022, que tem como arguidos Manuel Hélder Vieira Dias Júnior (“Kopelipa”), Leopoldino Fragoso do Nascimento (“Dino”), Fernando Gomes dos Santos, Yiu Haiming, bem como as empresas China International Fund (CIF), Plansmart International Limited e Utter Right International Limited.
Adiantou que caso a CIF continue ausente nas próximas sessões será julgada à revelia.
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