Um novo olhar sobre o mundo
Esse novo mapa do IBGE inverte a posição Norte e Sul. O instituto diz buscar uma reflexão para dar destaque à importância crescente do Sul Global no cenário internacional.
O mapa também realça os países membros do BRICS, do Mercosul, nações de língua portuguesa e o bioma amazônico. Cidades como Rio de Janeiro (capital do BRICS, no contexto do mapa), Belém (sede da COP 30) e Ceará (sede do Triplo Fórum Internacional) também são destacadas.
Crise no IBGE: Pochmann é alvo de críticas por autoritarismo
Pochmann é considerado uma figura controversa. Ele está atualmente no centro de uma crise interna na instituição.
O IBGE é um órgão público fundamental. É responsável por calcular indicadores importantes da economia brasileira. Entre eles estão o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação oficial.
O corpo técnico do instituto manifestou preocupação. Os servidores temem perda de credibilidade do órgão sob a gestão atual.
Em janeiro deste ano (2025), foi divulgada uma carta aberta. Mais de 600 servidores assinaram o documento. A carta acusava Pochmann de práticas de autoritarismo. Na época, o presidente do IBGE reagiu às críticas dos servidores. Veja o vídeo em que Lula sai em defesa da indicação de Pochmann, afirmando ser “um dos grandes intelectuais desse país”.
No momento em que o país se prepara para sediar a COP 30, conferência da ONU sobre o clima, em Belém, o lançamento do mapa é visto como uma ação estratégica. O objetivo é fomentar o debate sobre o papel do Brasil e do Sul Global nas discussões e decisões mundiais.
COP 30 em Belém: clima, finanças e o Acordo de Paris
A COP 30 é a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O evento está previsto para novembro deste ano (2025).
Será sediado em Belém (PA) e vai debater questões-chave sobre o clima. Essas discussões devem orientar o principal evento da ONU sobre a crise climática global.
O objetivo central da COP 30 é implementar as estratégias do Acordo de Paris. Este acordo foi firmado em 2015. Sua meta principal é conter o aquecimento global.
O limite buscado é abaixo de 2°C até o final do século. Para alcançar isso, é considerado indispensável ampliar os investimentos.
O foco é a preservação ambiental nos países em desenvolvimento. Trata-se de uma articulação complexa. Pretende-se alcançar a cifra de US$ 1 trilhão por ano para esse fim (cerca de R$ 5,2 trilhões anuais, na cotação atual).
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