Sundar Pichai, líder da Google/Alphabet, e Mark Zuckerberg, líder da Meta/Facebook, apoiaram a candidatura de Donald Trump a Presidente dos EUA, mas ainda não sabem por quanto mais tempo vão continuar a ser os homens mais poderosos da net. Quatro anos depois do movimento Breaking Up Big Tech, começam a tomar forma os processos iniciados pela Comissão Federal do Comércio com o objetivo de obrigar a Meta a vender o WhatsApp e/ou o Instagram, e pelo Departamento de Justiça que exige que a Google venda o navegador (browser) Chrome. De súbito é a internet como a Humanidade a conhece que pode mudar. E talvez por isso, Perplexity e OpenAI já assumiram interesse no Chrome, caso a Google seja obrigada a vender. Na Meta, há relatórios sobre a perda de popularidade do Facebook, e uma eventual obrigatoriedade de venda será bem mais severa, pois envolve duas marcas de maior potencial — mas não impediu o envio de uma missiva aos utilizadores para tentar garantir autorizações para treinar sistemas de inteligência artificial (IA) com dados pessoais. Em paralelo, o Instagram estreou a ferramenta de edição de vídeo Edits, que produz imagens em movimento a partir de fotos ou isola pessoas em vídeos, entre outras opções. No WhatsApp tornou-se possível “trancar” conversas para não saírem da plataforma ou sequer serem alteradas por IA, bastando selecionar a conversa e acionar as funções de privacidade avançada. Resta saber se será Zuckerberg a tirar proventos destas novidades.
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