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Só no ano passado, foram 901 militares destacados no exterior, o valor mais elevado das últimas duas décadas. O número recorde contrasta com a queda histórica do efetivo total das Forças Armadas na última década.
Há duas décadas que Portugal não tinha tantos militares em missões internacionais: mais de 900 estiveram em forças destacadas no ano passado.
O número recorde contrasta com a queda histórica do efetivo total das Forças Armadas na última década. Se por um lado há cada vez menos militares a ingressar nos três ramos das Forças Armadas, por outro nunca foram tantos os que estiveram no estrangeiro em missão.
Só no ano passado, foram 901 militares destacados no exterior, o valor mais elevado das últimas duas décadas. Corresponde a 31% de aumento, segundo os dados da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional citados pelo jornal Público.
Mas desde o fim do serviço militar obrigatório, há 20 anos, que o número de efetivos nas Forças Armadas desceu para quase metade. Há sete meses, em dezembro, a fasquia já rondava uns preocupantes 23 mil efetivos.
O General Pinto Ramalho lembra que, entre 2006 e 2011, período em que foi chefe do Estado Maior do Exército, tinha um efetivo com mais de 22 mil militares. Agora é inferior a 10 mil. O General avisa que as Forças Armadas precisam de mais recursos para contrariar o ciclo dos últimos anos e atrair cada vez mais jovens.
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