Na edição deste ano do Índice de Perceção da Corrupção (CPI, na sigla em inglês), elaborado pela organização não-governamental Transparência Internacional, e que classifica de zero (percecionado como muito corrupto) a 100 pontos (muito transparente) 180 países e territórios, refere-se que a Guiné Equatorial (17 pontos), o Sudão do Sul (13) e a Somália (11) “registam os resultados mais baixos, sem qualquer sinal de melhoria” em África.
A tendência da Guiné Equatorial nos últimos cinco anos traduziu-se na perda de um ponto e considerando os últimos 11 anos perdeu três.
Antiga colónia espanhola, a Guiné Equatorial integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde 2014.
O CPI foi criado pela Transparência Internacional em 1995 e é, desde então, uma referência na análise do fenómeno da corrupção, a partir da perceção de especialistas e executivos de negócios sobre os níveis de corrupção no setor público.
Trata-se de um índice composto, ou seja, resulta da combinação de fontes de análise de corrupção desenvolvidas por outras organizações independentes.
Em 2012, a organização reviu a metodologia usada para construir o índice, de forma a permitir a comparação das pontuações de um ano para o seguinte.
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