O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento alertou, esta quinta-feira, 20 de Março, que o processo de actualização dos cadernos eleitorais corre o risco de “interrupção” e consequente “paralisação”, caso não forem tomadas as medidas correctivas das situações apontadas ao processo em curso no país.
“Conforme as informações que foram tornadas públicas, consta que o processo em curso está em risco de interrupção e consequente paralisação, algo inadmissível, por alegada incapacidade logística e de pagamento dos subsídios aos agentes no terreno, algo que não deve acontecer, pelo que urge a tomada das disposições para evitar esse desidrato que pode não ajudar a transparência e credibilidade do processo eleitoral as eleições gerais, já marcadas para 23 de Novembro”, lê-se na missiva da organização, enviada ao Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Aristides Ocante da Silva.
O Movimento da sociedade civil refere também que o processo eleitoral inicia com a Actualização de Caderno Eleitoral, um acto que decorre no início de cada ano de Fevereiro a Março no país e na diáspora.
“Fala-se de não funcionamento das comissões sectoriais de 5 das Comissões Regionais de Eleições e o atraso de arranque dos registos nas zonas insulares da região de Bolama-Bijagós que deviam ser observados durante toda a decorrência dos trabalhos normalmente”, anotou.
A organização chefiada por Fode Caramba Sanhá alertou também que “na eventualidade de paralisação deste processo por falta de recursos financeiros e logísticos e da reactivação das estruturas de acompanhamento do processo, cabe ao governo assumir a responsabilidade política e social”.
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