O presidente do parlamento guineense, líder da Coligação PAI-Terra Ranka e do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira (DSP), apelou aos guineenses para “lutarem pela defesa da verdade e trabalharem pela justiça”. DSP garantiu que irá regressar ao país, afirmando ter concluído a missão que iniciara no estrangeiro em Dezembro de 2024.
Na sua comunicação sobre a situação sociopolítica da Guiné-Bissau, realizada esta quarta-feira, 23 de Abril, através das redes sociais, Domingos Simões Pereira criticou a situação do presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), que esteve escondido por mais de uma semana devido a uma alegada perseguição, no contexto de uma investigação do Ministério Público sobre denúncias de presumíveis mortes de pacientes submetidos a hemodiálise no Hospital Nacional Simão Mendes.
“Estarei atento e vou usar todos os mecanismos para informar o mundo sobre o que se passa na Guiné-Bissau”, sublinhou o líder do PAIGC.
Domingos Simões Pereira deverá anunciar oficialmente o seu regresso à Guiné-Bissau esta quinta-feira, 24 de Abril, em França, durante uma reunião que reúne líderes do PAIGC, PRS, APU-PDGB, FREPASNA e MGD. Está previsto que, nesse encontro, se discuta a possibilidade de apresentar um candidato comum para futuras eleições no país, assim como a definição de um programa político conjunto.
A Coligação PAI-Terra Ranka, liderada por DSP, tem condicionado o diálogo com o Presidente Umaro Sissoco Embaló ao restabelecimento do parlamento e à reinstalação de Simões Pereira como presidente da Assembleia Nacional Popular, além da normalização do funcionamento das principais instituições do país.
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