A Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), quer que seja esclarecida a situação do navio apreendido com droga em Canárias, Espanha, em que estavam militares guineenses a bordo.
Conforme as informações avançadas pela Polícia Judiciária guineense, um navio de carga, proveniente do porto de Bissau, foi intercetado a 4 de outubro 2024 na ilha espanhola de Canárias, transportando mais de três toneladas de cocaína.
No comunicado divulgado à imprensa, esta quinta-feira (13.03), datado de 11 de março, e reagindo à conferência de imprensa promovida esta semana por alguns dirigentes politicamente opostos à APU-PDGB, apontou André Deuna como um “figurante” na narrativa do seu “mandante”, Umaro Sissoco Embaló, a quem apelidou do “Senhor Ordem Superior”.
O Partido liderado por Nuno Gomes Nabiam refere a André Deuna e à sua família política que em democracia “vive-se e orienta-se” pela Constituição e não pela “droga, lavagem de dinheiro”.
No entanto, APU-PDGB explica que André Deuna e os demais “conferencistas bajuladores não pertencem” ao partido APU-PDGB, e adiantou que, no momento oportuno, irá processar criminalmente todos que estiverem na conferência de imprensa
A APU-PDGB “lamenta o fato que, o senhor André Deuna, depois de muitos anos de serviço como Diretor Geral, ainda não percebe que, só e exclusivamente ao tribunal compete pronunciar sobre processos judiciais e não o seu padrinho ‘Senhor Ordem’ Superior”, lê-se no comunicado assinado por Agostinho da Costa, secretário nacional.
“Relativo a propalada notícia das obras do Liceu Nacional Kware Nkrumah e do Ministério da Justiça, o Secretariado Nacional de APU-PDGB pede ao senhor André Deuna que se informe junto do seu padrinho «Senhor Ordem Superior», sobre a proveniência do dinheiro das obras de reparações, das casas da sua mãe e da sua esposa”, concluiu.
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