Guiana denuncia aproximação da guarda costeira da Venezuela a plataforma de petróleo e alerta para ameaça à soberania em meio à crescente tensão territorial e risco de conflito na região

Navios armados da Venezuela cercaram uma plataforma de petróleo operada por uma empresa americana na Guiana, elevando ainda mais a tensão na América do Sul. A ação ocorre em meio ao aumento do conflito territorial entre os dois países e às sanções impostas pelos Estados Unidos ao governo de Nicolás Maduro. A informação foi divulgada pelo canal Militarizando o Mundo, que relatou a mobilização militar venezuelana na região disputada.

A movimentação militar da Venezuela é vista como uma resposta às medidas adotadas pelo governo de Donald Trump, que incluem a revogação da licença da Chevron para operar no país e o corte de financiamentos americanos. Maduro, enfrentando crescente pressão internacional e interna, tem reforçado sua retórica nacionalista e tomado medidas agressivas para manter o controle sobre o governo.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, denunciou a ação venezuelana e convocou o embaixador do país para esclarecimentos. Ele também anunciou que levará a questão a organismos internacionais, solicitando apoio para garantir a soberania guianense. A Organização dos Estados Americanos (OEA) classificou a incursão como uma violação inaceitável do território do país sul-americano.

Os Estados Unidos reagiram rapidamente à ofensiva venezuelana, alertando sobre possíveis retaliações caso a escalada militar continue. O governo americano reforçou o apoio à Guiana e intensificou a vigilância na região. Além disso, a venda de mísseis antitanque ao Brasil foi confirmada como parte da estratégia de contenção ao avanço militar da Venezuela.

O agravamento da crise também aumentou as tensões entre Venezuela e Argentina, após Maduro ameaçar invadir a embaixada argentina em Caracas. O governo brasileiro declarou apoio e proteção à representação diplomática argentina, ressaltando a necessidade de estabilidade na América do Sul diante da escalada do conflito.

Com a situação se deteriorando rapidamente, a comunidade internacional teme que a crise territorial e política se transforme em um confronto militar direto. A pressão contra o regime de Maduro continua a crescer, enquanto a resposta da Venezuela desafia as potências regionais e amplia os riscos de instabilidade no continente.


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