Governo dos EUA emite alerta de segurança e orienta que cidadãos americanos deixem a Venezuela

Donald Trump- Scott Olson/Getty Images

Os Estados Unidos orientaram seus cidadãos a não viajar para a Venezuela – em um comunicado publicado na segunda-feira (12). No documento, o Departamento de Estado dos EUA aponta que há “perigo extremo para cidadãos americanos que vivem ou viajam para a Venezuela” e ainda orienta os americanos que vivem no país a deixá-lo imediatamente.

“Não viaje nem permaneça na Venezuela devido ao alto risco de detenção injusta, tortura em detenção, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária das leis locais, criminalidade, agitação civil e infraestrutura de saúde precária. Todos os cidadãos americanos e residentes permanentes legais na Venezuela são fortemente aconselhados a partir imediatamente”, afirma o texto.

Os Estados Unidos retiraram todo seu pessoal diplomático de Caracas, a capital venezuelana, em março de 2019. O comunicado destaca que o cidadão que não seguir as orientações está sujeito a ficar sem assistência consular.

“O governo dos EUA não tem como contatar cidadãos americanos detidos na Venezuela, e os detidos não estão autorizados a contatar familiares ou assessoria jurídica independente. De acordo com ex-detentos, bem como organizações independentes de direitos humanos, os detidos foram submetidos a tortura e a tratamentos ou punições cruéis, desumanos ou degradantes, incluindo espancamentos severos, imobilização prolongada em posições de estresse e afogamento simulado”, enumera o texto.

O Departamento de Estado dos EUA ainda afirma que “não existe uma maneira segura de viajar para a Venezuela”, levanta a possibilidade do viajante contratar um segurança profissional para acompanhá-lo e recomenda: “Se você decidir viajar para a Venezuela, prepare um testamento e designe beneficiários de seguro apropriados e/ou procuração”.

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