Governo de Portugal atualiza conselhos para quem viajar para os Estados Unidos

Portugal junta-se a um conjunto de países europeus que que o fizeram, depois de vários incidentes nas fronteiras dos Estados Unidos

Portugal atualizou os conselhos de viagem para os Estados Unidos, face às condições de entrada mais rigorosas. A informação está disponibilizada do site da Secretaria de Estado das Comunidades e foi atualizada a 25 de março.

Os viajantes são avisados de que “a posse de um ESTA ou de um visto não constitui um direito automático de entrada nos EUA”, uma vez que a aceitação da entrada é determinada “pelo agente fronteiriço à chegada ao território dos EUA”. “Para evitar mal-entendidos na comunicação, recomenda-se que os viajantes se encontrem munidos de comprovativo de viagem de regresso e que evitem prestar declarações falsas sobre os propósitos da sua estadia (ex: detentores de ESTA afirmarem estar a deslocar-se em turismo, quando vão executar algum tipo de atividade laboral). É igualmente recomendável que, quem entre por portos ou aeroportos nos EUA, evite cruzar as fronteiras terrestres com o Canadá e o México, caso pretenda depois sair a partir dos EUA, pois a sua reentrada pode ser questionada.”

Mais: “Para cidadãos que se identifiquem com um género não-binário, a indicação das autoridades norte-americanas é de que devem preencher os formulários e prestar declarações à chegada com o género com que foram identificados no nascimento”. E não esquecer: “A prestação de falsas declarações e a ultrapassagem do prazo legal de permanência no país, pode determinar a detenção e deportação de qualquer cidadão pelas autoridades de imigração americanas”.

Portugal junta-se a uma já considerável lista de países europeus que atualizaram os seus conselhos: Noruega, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Alemanha, França e Reino Unido.

As atualizações surgem na sequência de uma série de incidentes ocorridos nas fronteiras dos EUA nas últimas semanas, incluindo a recusa de entrada a um cientista francês depois de os agentes fronteiriços terem revistado o telemóvel do passageiro e encontrado mensagens que criticavam Trump. A turista britânica Becky Burke foi detida no controlo fronteiriço por alegada violação das condições do seu visto.

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