Operação do suíço Julius Baer no País foi comprada pelo BTG Pactual no primeiro trimestre Foto: Divulgação
O número de fusões e aquisições no setor financeiro no Brasil caiu de 21 operações no primeiro trimestre de 2024 para 15 no mesmo período deste ano, uma baixa de 28,57%, segundo pesquisa da consultoria KPMG divulgada em primeira mão à Coluna.
A avaliação da consultoria é que o recuo reflete o ambiente macroeconômico “desafiador” do País, com juros elevados, inflação persistente e menor apetite ao risco. “Estes fatores têm levado às empresas do mercado a adotarem uma postura mais conservadora nas decisões de investimentos”, disse Cláudio Sertório, sócio da KPMG.
Das 15 transações realizadas, nove foram entre empresas brasileiras; quatro envolveram estrangeiros adquirindo capital de companhia do País; uma foi empresa de capital majoritariamente nacional que adquiriu de estrangeiros capital de instituição sediada lá fora; e uma foi companhia de capital majoritariamente brasileiro que comprou de estrangeiros capital de empresa estabelecida no Brasil.
BTG fez negócio de R$ 615 milhões
Entre os exemplos de negócios nesta área no período está a compra da operação brasileira do banco suíço Julius Baer pelo BTG Pactual, por R$ 615 milhões, anunciada em janeiro e concluída em março.
No total de 43 setores pesquisados pela KPMG, foram realizadas 330 operações de fusão e aquisição por empresas brasileiras no primeiro trimestre, uma queda de 6% sobre o mesmo período de 2024. Para a consultoria, a baixa é resultado de questões geopolíticas e de uma dinâmica mais fraca do mercado no início do ano. “A tendência é que esse movimento se recupere nos próximos trimestres”, afirmou Paulo Guilherme Coimbra, também sócio da KPMG.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 06/06/2025, às 17:27.
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