O Porto Geral de Corumbá será o epicentro da 18ª edição do Festival América do Sul (FAS), que ocorre de 15 a 18 de maio de 2025, após um ano de pausa. O evento, anunciado durante a audiência pública realizada no Senac nesta sexta-feira, 28 de março, retoma sua essência ao unir patrimônio histórico, música e economia local, com atrações como Alcione, Pixote, Xamã e o lendário Buena Vista Social Club, de Cuba.
Homenagens e diversidade artística
Dois ícones da música regional serão celebrados: Tim, compositor do primeiro samba-canção gravado em MS (“Silêncio Noturno”), e Mário Zan, autor de “Chalana”.


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A programação inclui ainda uma orquestra internacional com músicos da Argentina, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Suriname e Guianas, performando na Catedral Erudita da Matriz de Nossa Senhora da Candelária.

Estrutura do Festival América do Sul
Com R$ 6 milhões em recursos estaduais, o FAS 2025 terá dois pórticos de entrada de 5 metros, palcos tecnológicos e um monumento central simbolizando a união sul-americana.
O Palco Principal, inspirado no modelo do Rock in Rio, garantirá acústica superior e proteção contra chuva, enquanto o Palco do Porto abrigará atrações interativas.
Espaços “instagramáveis” permitirão ao público registrar momentos únicos frente ao pôr do sol do Rio Paraguai.

Impacto econômico e cultural
O secretário de Turismo, Marcelo Miranda, destacou que o festival vai além do entretenimento: “Geramos renda e valorizamos nossas raízes latinas”.
Já Eduardo Mendes, presidente da Fundação de Cultura de MS, reforçou o potencial do Porto Geral: “É um patrimônio que merece vida além do evento, criando legado turístico“.
A Prefeitura vai fornecer toda infraestrutura operacional, enquanto o Governo do Estado financia a produção.
Detalhes operacionais
Além dos shows, o FAS proporciona a realização de feiras de artesanato, gastronomia típica e debates sobre identidade cultural. A expectativa é atrair mais de 50 mil visitantes, reaquecendo hotéis, restaurantes e o comércio da região.
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