Eurovisão: delegação de Portugal fala de “assédio e perseguição” por parte de Israel e pediu reunião de emergência

Membros da delegação portuguesa no Festival da Eurovisão, cuja final se realiza este sábado em Malmö, na Suécia, afirmam ter assistido a casos de assédio e perseguição por parte de elementos da delegação de Israel presentes nos bastidores da sala da Malmö Arena.

A notícia é avançada pela RTP, que menciona “eventos de perseguição da delegação israelita, a membros da Grécia, Suíça, Irlanda e Países Baixos”, na zona de ‘backstage’ próxima da ‘equipa’ portuguesa. Por esse motivo, Portugal terá pedido à União Europeia de Radiodifusão, organizadora do festival, uma reunião de emergência que terá tido lugar este sábado.

Na tarde deste sábado soube-se que Bambie Thug, representante da Irlanda na Eurovisão 2024, não participou no ensaio de hoje para a final devido a “uma situação” ocorrida no início da sessão que levou a pedir uma reunião urgente com a União Europeia de Radiodifusão (UER), presumivelmente a mesma solicitada por Portugal.

“Ocorreu uma situação enquanto esperávamos para subir ao palco e participar no desfile de artistas, pelo que pedi a atenção urgente da UER. A UER levou este assunto a sério e discutimos que medidas tomar”, explicou, nas redes sociais, Bambie Thug.

A Irlanda não foi a única ausência no desfile, já que os representantes da Grécia e da Suíça, Marina Satti e Nemo, também não subiram ao palco naquele momento do ensaio.

Esta manhã, o concorrente dos Países Baixos no Festival da Eurovisão, Joost Klein, foi excluído da competição pela organização do concurso após “um incidente nos bastidores”.

Segundo a “Sky News”, o intérprete de ‘Europapa’ esteve envolvido numa troca de palavras com uma das mulheres que trabalham na produção do festival, ameaçando-a. Na sexta-feira, o músico foi impedido de participar nos ensaios gerais para a final, marcada para este sábado às 20h.

Em comunicado, a União Europeia de Radiodifusão (UER) anunciou que este incidente “não envolveu nenhum outro concorrente ou membro de qualquer outra delegação”, ressalva que se prende com o facto de quinta-feira, dia da segunda semifinal da Eurovisão (que terminou com o apuramento de Klein), o concorrente neerlandês se ter envolvido num incidente com a concorrente israelita, Eden Golan. “Mantemos uma política de tolerância zero em relação a comportamentos inadequados. Queremos que este seja um ambiente de trabalho seguro para todos os membros da produção”. “O comportamento de Joost Klein foi contra as regras do concurso”, pode ainda ler-se.

A final do certame conta, agora, com 25 canções e não 26. ‘Grito’, da portuguesa Iolanda, é a 17ª do alinhamento da noite.

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