A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (USITC) abriu uma investigação sobre as importações de silício metálico provenientes de Angola, Austrália, Laos, Noruega e Tailândia, devido a alegações de práticas de ‘dumping’ e subsídios governamentais.
Segundo um comunicado divulgado pela USITC, existem “indícios razoáveis” de que a indústria norte-americana sofre prejuízos materiais devido às importações provenientes da Austrália, Laos e Noruega, que estariam a vender o produto nos EUA a preços inferiores aos considerados justos, com apoio financeiro dos respetivos governos.
Para Angola, a comissão indicou uma possível ameaça de prejuízo material causada pelas importações vendidas abaixo do preço justo, enquanto para a Tailândia a preocupação recai sobre subvenções governamentais.
Se forem confirmadas as práticas ilegais, os EUA poderão impor tarifas adicionais, conhecidas como direitos ‘antidumping’ ou compensatórios, para proteger a indústria nacional.
O Departamento de Comércio norte-americano continuará a análise destas importações, com decisões preliminares previstas para 1 de outubro (sobre direitos antidumping para Angola, Austrália, Laos e Noruega) e 18 de julho (sobre direitos compensatórios para Austrália, Laos, Noruega e Tailândia).
Em 2024, Angola exportou 1.675 toneladas de silício metálico para os EUA, avaliadas em cerca de 4,15 milhões de dólares (3,8 milhões de euros). Este metal é amplamente utilizado em painéis solares, ligas de alumínio e semicondutores.
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