Estilo de vida pode prevenir câncer colorretal, diz médico do ICS – ICS

Médico de Família do ICS alerta para a importância da detecção precoce e hábitos saudáveis na prevenção do câncer colorretal

O estilo de vida pode prevenir o câncer colorretal. Essa é uma das importantes informações que o médico de Família e Comunidade, Dr. João Paulo Franzoni, do Instituto de Curitiba de Saúde (ICS) compartilhou com os beneficiários e colaboradores, na última terça-feira (18). A palestra informativa sobre o Março Azul Marinho, uma campanha apoiada pelo ICS, tem como principal objetivo conscientizar sobre o câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no Brasil.

De acordo com o Dr. João, cerca de 90% dos casos de câncer colorretal estão diretamente relacionados ao estilo de vida, especialmente a combinação de tabagismo, consumo excessivo de álcool e também alimentação.

Os fatores de risco do câncer colorretal, segundo o médico, estão divididos em dois grupos: modificáveis e não modificáveis. Entre os fatores modificáveis, ele destacou o baixo consumo de fibras, sedentarismo, obesidade, tabagismo, consumo excessivo de álcool, de carnes vermelhas e, sobretudo, de embutidos. Nesse último, os destaques são para salsicha, linguiça, mortadela, salame, presunto, peito de peru, bacon, carne de lata, lombo, nuggets, entre outros. “Falamos aqui sobre equilíbrio, pode comer eventualmente, mas não todos os dias”, destacou o médico.

Por outro lado, os fatores não modificáveis incluem histórico familiar, condições genéticas e doenças inflamatórias intestinais.

Sintomas

O médico também alertou para os sinais e sintomas da doença, que incluem alterações no ritmo intestinal, como diarréia ou constipação persistente, sangue nas fezes, dor abdominal, perda de peso sem nenhuma explicação e anemia sem causa aparente.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que o Brasil registra 45.630 novos casos anuais de câncer colorretal no período de 2023 a 2025, o que coloca a doença como o terceiro tipo de câncer mais comum no Brasil. A maior incidência ocorre em pessoas com mais de 50 anos, público-alvo importante para o rastreamento da doença.

Estilo de vida e prevenção

Para prevenir, o médico ressaltou a importância dos hábitos saudáveis, como uma dieta rica em fibras (frutas, vegetais e cereais integrais), redução do consumo de carnes vermelhas e processados, prática regular de exercícios físicos, além de evitar o álcool e o tabagismo. A manutenção do peso adequado também é uma medida importante para reduzir o risco da doença.

Os principais exames de rastreamento são: a pesquisa de sangue oculto (a partir dos 50 anos, anualmente) e a colonoscopia, que permite a detecção de pólipos antes que se tornem malignos, aumentando significativamente as chances de cura. O médico destacou que, com o tratamento adequado, que pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia, as chances de sucesso são maiores.

Segundo o Dr. João, a identificação da doença em estágio inicial eleva as possibilidades de cura para cima de 90%, o que torna a realização de exames periódicos uma medida fundamental para salvar vidas.

Exames sem coparticipação

Para trabalhar com prevenção e diagnóstico precoce, o ICS promove incentivos aos beneficiários. Durante o mês inteiro, tanto homem e mulher, entre 45 e 75 anos, poderão fazer o exame de sangue oculto nas fezes sem coparticipação.

Os beneficiários podem ir até o ICS para fazer a retirada da guia, sem necessidade de consulta prévia. Essas guias podem ser emitidas até o dia 31 e terão validade de 90 dias a partir da data de emissão. Em caso de dúvidas ou para mais informações, os beneficiários podem entrar em contato pelo telefone (41) 3330-6088 ou (41) 3330-6195 ou (41) 3330-6083.