- Durante sua participação no AI+Biotechnology Summit, Schmidt demonstrou preocupação com os cortes em pesquisas e o ambiente hostil a universidades, alertando que essas ações podem comprometer seriamente a posição dos Estados Unidos na corrida global por tecnologias como a inteligência artificial — especialmente frente à China.
- Entre elas, estão o endurecimento das regras de imigração, a redução de verbas para agências como a NASA e a NOAA, e a suspensão de bilhões de dólares em investimentos para universidades renomadas como Harvard e Columbia.
- Ele apontou que universidades estão entrando em “congelamento de contratações” por medo das sanções do governo, enquanto pesquisadores e estudantes estrangeiros estão desistindo de vir ao país — ou até deixando os EUA — por receio de problemas com imigração.
O ex-CEO do Google, Eric Schmidt, fez duras críticas à administração do presidente Donald Trump, classificando suas políticas como um verdadeiro “ataque à ciência”.
Durante sua participação no AI+Biotechnology Summit, Schmidt demonstrou preocupação com os cortes em pesquisas e o ambiente hostil a universidades, alertando que essas ações podem comprometer seriamente a posição dos Estados Unidos na corrida global por tecnologias como a inteligência artificial — especialmente frente à China.
Desde o início do segundo mandato de Trump, diversas medidas foram adotadas que afetam diretamente o setor acadêmico e científico do país.
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Entre elas, estão o endurecimento das regras de imigração, a redução de verbas para agências como a NASA e a NOAA, e a suspensão de bilhões de dólares em investimentos para universidades renomadas como Harvard e Columbia.
Segundo Schmidt, essas ações desestimulam a inovação e colocam em risco a capacidade dos EUA de competir tecnologicamente com outros países.
Um ponto destacado pelo ex-executivo foi o uso de verbas educacionais como forma de pressão política. Ele apontou que universidades estão entrando em “congelamento de contratações” por medo das sanções do governo, enquanto pesquisadores e estudantes estrangeiros estão desistindo de vir ao país — ou até deixando os EUA — por receio de problemas com imigração.
“Estamos brincando com o financiamento das pessoas que vão inventar o nosso futuro”, afirmou Schmidt.
Apesar de reconhecer que esse cenário não deve durar para sempre, Schmidt alerta que os danos já estão sendo sentidos.
Para ele, a história de sucesso dos EUA na ciência e na tecnologia sempre esteve ligada à liberdade de pesquisa e ao investimento em educação.
“Essa loucura vai acabar, porque é estúpida demais para continuar, mas há danos reais acontecendo, e precisamos entender isso”, concluiu.
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