O embaixador guineense na China, António Serifo Embaló, disse à Lusa que o grupo está em Bissau em representação de uma confederação empresarial de cerca de 250 “donos de empresas de grande porte” interessados em investir na Guiné-Bissau.
De concreto, assinalou o embaixador guineense, os empresários chineses estão interessados no porto comercial de Bissau, construção de estradas e pontes, na transformação local da castanha de caju em amêndoa, no fornecimento de equipamentos hospitalares e formação de técnicos de saúde.
No domínio da energia, os empresários chineses pretendem investir na Guiné-Bissau nas energias renováveis, nomeadamente ao nível do fotovoltaico e também nas trocas comerciais em áreas propostas pelo Governo guineense, acrescentou ainda Serifo Embaló.
“A China olha para a Guiné-Bissau como um país de oportunidades onde está tudo por fazer. De acordo com as orientações do Presidente Xi Jinping, a China colocou a Guiné-Bissau como país de cooperação estratégica”, sublinhou o embaixador guineense.
António Serifo Embaló assinalou ainda que a importância da cooperação económica entre os dois países “ficou ainda mais vincada” a partir da visita do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, à China, em setembro.
Sissoco Embaló “abriu a Guiné-Bissau para empresários chineses” enquanto o líder chinês, Xi Jinping, “abriu a China para empresários guineenses”, notou Serifo Embaló, adiantando um “aumento exponencial” de pedidos de vistos na embaixada em Pequim.
O grupo de empresários em missão de prospeção em Bissau reuniu-se com técnicos do Governo guineense para recolha de informações sobre as potencialidades de investimentos e regressa à China no sábado, onde vai partilhar informação sobre as áreas de negócios na Guiné-Bissau.
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