Interior
Operação Nova Aliança envolve Senad e Polícia Federal e já erradicou 215 hectares da droga
Por Helio de Freitas, de Dourados | 18/03/2025 08:59
Pelo menos 656 toneladas de maconha foram destruídas em sete dias de ações da Operação Nova Aliança, iniciada na semana passada na linha internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul. Com apoio de helicópteros, o trabalho envolve a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do país vizinho e a Polícia Federal brasileira.
Em uma operação conjunta entre a Senad do Paraguai e a Polícia Federal do Brasil, 656 toneladas de maconha foram destruídas na fronteira entre os dois países em sete dias. A ação, parte da Operação Nova Aliança, contou com apoio de helicópteros e forças de elite, resultando na erradicação de 215 hectares de plantações e destruição de 35 acampamentos de narcotraficantes. Estima-se que o prejuízo aos traficantes seja de 20 milhões de dólares. A operação, considerada a maior do mundo contra o narcotráfico, continua nesta semana.
As incursões com apoio de equipes de elite das Forças Armadas e da Força Aérea do Paraguai ocorrem em aéreas de morros nas colônias San Luis, Santa Clara e Ñu Vera, no departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero.
Em uma semana de operação foram localizados e destruídos 35 acampamentos narcos e erradicadas lavouras da droga que ocupavam pelo menos 215 hectares. Cada hectare produz, em média, três toneladas de maconha pronta para o consumo.
Também foram queimados 2.400 quilos da droga pronta e 70 quilos de sementes. A Senad estima em quase 20 milhões de dólares o prejuízo causado aos traficantes. Quase a totalidade das roças de maconha na fronteira é controlada por facções criminosas brasileiras.
As ações vão continuar durante esta semana. A Operação Nova Aliança é considerada a maior ação contra o narcotráfico no mundo, levando em conta a grande quantidade de droga destruída ainda na fase de produção.
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