A Seleção Feminina de vôlei venceu os Estados Unidos no segundo jogo na Liga das Nações (VNL) nesta quinta-feira (5), por 3 sets a 0. Mesmo com o mesmo placar da partida anterior, contra a Tchéquia, as brasileiras mostraram grande atuação, principalmente na defesa e no bloqueio. Com atuação dominante, o segundo jogo com certeza empolga mais que o primeiro.
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Diferente da primeira partida, onde começou mal, o Brasil iniciou na frente em todos os sets, ficando atrás no placar em apenas poucos pontos no primeiro set. Se a defesa e o bloqueio foram criticados contra a Tchéquia, no confronto contra os Estados Unidos tudo mudou. Com um dos elencos mais altos da “Era Zé Roberto Guimarães”, a parte defensiva merece elogios contra as americanas.
Mesmo com a melhora na defesa, ainda há margem para evolução. Até o próprio treinador, Zé Roberto Guimarães, concorda que o setor ainda precisa evoluir, e que, quando conseguir aumentar o volume, estará “do jeito que eles gostam”.
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— Então eu acho que é essa a busca, a melhora depois dos fundamentos, principalmente o bloqueio, quando você é grande, fica mais fácil. Porém, bloqueio é o fundamento mais difícil do vôlei de ser executado, porque é tempo e espaço. E o mais difícil é você fazer um time grande defender, que é o nosso grande desafio. A gente precisa melhorar o volume. A hora que esse time bloquear, um pouco melhor. Mas melhorar o volume, aí vai estar do jeito que a gente gosta — afirmou o treinador.
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No duelo contra a Tchéquia, o Brasil teve oito bloqueios, sendo o primeiro eficiente da Seleção Brasileira aconteceu no fim do primeiro set. Desta vez, a equipe conseguiu 12, fora os bloqueios que geraram ataques para a Seleção logo na sequência.
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No ataque, Ana Cristina seguiu brilhante, assim como na primeira partida. A parte ofensiva seguiu um sucesso, que também contou com o saque aparecendo melhor, principalmente com Macris, com aces fundamentais na vitória sobre os EUA.
Além da melhora da defesa, a Seleção Brasileira feminina também apresentou melhora na conexão entre as jogadoras. Claro que houve momentos ruins na partida, principalmente na parte final, onde sofreram 11 pontos em 13 disputados. Porém, a química da equipe se mostrou muito melhor em apenas um dia de diferença.

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Próxima etapa do Brasil na VNL
Para seguir na etapa da Liga das Nações de Vôlei, a Seleção Brasileira volta à quadra do Maracanãzinho, às 13h30 (de Brasília), para enfrentar a Alemanha neste sábado (7).
O próximo jogo pode se tornar uma armadilha, já que a Alemanha chegou perto de vencer a Itália, as atuais campeãs olímpicas. Mesmo com boa partida das alemãs na derrota, a equipe mostrou muita inconsistência, principalmente nos sets que foram derrotadas pelas italianas, onde não passaram dos 15 pontos.
Com exclusividade ao Lance!, a capitã e central alemã, Camilla Weitzel, falou sobre a derrota para a Itália.
— Nós fizemos um bom trabalho, especialmente no Bloco de Defesa. Eu acho que este é um dos elementos que nos ajudará a jogar neste nível alto. Eu acho que ainda há um potencial que nós temos e que precisamos explorar, especialmente para ficarmos calmos em situações difíceis — disse Camilla Weitzel, que seguiu.

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— Eu acho que o que fizemos muito bem, no sentido de que ganhamos, foi o jogo de Bloco de Defesa. Fomos muito disciplinadas, perdemos por pouco. (Itália) Também é uma boa equipe ofensiva, então eles se adaptaram ao que nós fazemos, e jogaram muito bem. Ainda temos esse potencial de se adaptar melhor em situações difíceis e mudar o fluxo do jogo. A perda de um jogo é sempre decepcionante, mas este é o momento para aprender — finalizou.
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