De acordo com a nota divulgada pela Federação de futebol da Guiné-Bissau, no sábado, os atletas terão fugido “depois do regresso do campo Tires, onde deveriam jogar com a seleção de São Tomé e Príncipe, no seu terceiro duelo no torneio”.
O organismo dá conta que de imediato reportou o ocorrido às autoridades: “A Federação de Futebol da Guiné-Bissau informa que o responsável da delegação e o Presidente da federação de futebol da Guiné-Bissau, Caito Teixeira, estão neste momento na esquadra da polícia do serviço Público de Estoril para tratar da busca dos atletas que fugiram”, explicam
Na nota, a entidade revela os nomes dos futebolistas desaparecidos: Edson Baldé, Seco Fati, Alajde Camará, Dino Antônio, Edimilson Dafa, Vename Cerina, Adublai Baldé, Mamadeu Darame, N’Dami Colna, Infalo Sissé e Carlos Jalo. Deixam, ainda, um alerta para a questão da documentação: “Entre os doze atletas, onze (11) fugiram sem passaportes e um (1) conseguiu sair com o seu passaporte”.
Na véspera do duelo frente ao Brasil, marcado para domingo e correspondente à final do torneio, apenas cinco atletas se encontravam em estágio. Tendo em conta a gravidade do episódio, o organismo máximo do futebol guineense deixou um apelo.
“A federação de futebol da Guiné-Bissau chama a atenção dos pais, dos familiares, amigos e todos os empresários de futebol no sentido de colorarem no regresso dos atletas ao centro de estágio e consequentemente para Bissau depois do torneio para o bem estar da nação guineense e para evitar futuras consequências”, escrevem, acrescentando que tudo farão para “responsabilizar os atores deste ato vergonhoso para o país”.
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