No dia em que termina a primeira jornada da fase de grupos no CAN 2023, projeta-se já o primeiro jogo da decisiva segunda ronda, que pode catapultar as seleções para a fase seguinte ou carimbar o passaporte de volta aos respectivos países.
A abrir a segunda jornada está a Guiné-Bissau que na quinta-feira, 18, defronta a Guiné-Equatorial que na sua primeira partida empatou com a favorita Nigéria.
Na antevisão do jogo feita hoje no Centro de Imprensa em Abidjan, o técnico dos Djurtus reconheceu que é uma partida de tudo ou nada, no qual renascem ou morrem os sonhos da equipa.
“Estamos a preparar esta segunda jornada, mas vai ser muito difícil porque vendo o historial da Guiné-Equatorial, vem de há 11 jogos sem perder, e isso é extremamente positivo para a equipa adversária. Sabemos das dificuldades, sabemos as nossas limitações, mas julgo que a Guiné-Bissau está preparada para sair deste jogo vencedora”, afirmou Baciro Candé, quem reiterou “respeitar a Guiné-Bissau”, mas que no futebol “não há medo de ninguém”.
Questionado por jornalistas, Condé sublinhou que o futebol é “um jogo de equipa e que não há marcação especial a ninguém”.
Entretanto, o que não falta aos Djurtus é apoio.
Oito jornalistas acompanham a seleção, enquanto cerca de três dezenas de adeptos deslocaram-se a Abidjan e se juntaram a alguns estudantes radicados na Costa do Marfim para empurrarem a sua selecção em direção aos seus objetivos.
Diamantino Domingos Lopes, que lidera o grupo que promete muito barulho no Estádio Alassane Ouatará, em conversa com a Voz da América diz que “estão animados, estão preparados para o jogo de quinta-feira, (ontem) fomos ver o treino da seleção, falamos com os jogadores, todo o mundo está animado”.
Ele concluiu que os adeptos vão caminhar do hotel ao estádio, uma distância de um quilómetro.
Também na quinta-feira, para o mesmo grupo A, o anfitrião Costa do Marfim e a Nigéria enfrentam-se num jogo esperado com muita ansiedade aqui em Abidjan.
Neste momento, a Costa do Marfim tem três pontos, Nigéria e Guiné-Equatorial um e a Guiné-Bissau nenhum.
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