A ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, afirma que conquistou “vitória” na eleição legislativa que ocorreu neste domingo, 25. Além de projetarem uma maioria absoluta na Assembleia Nacional, o regime alega ter eleito 23 governadores nos 24 Estados do país.
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De acordo com a ditadura bolivariana, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) não conseguiu vitória apenas no Estado de Cojedes. No Parlamento, os partidos aliados a Maduro obtiveram mais de 82% dos votos. Os números foram divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral do país, órgão aliado ao regime.
Mais de 85% dos eleitores na Venezuela se abstiveram
A eleição, contudo, foi marcada pelo boicote da oposição, liderada por María Corina Machado. No X, a líder opositora afirmou que 85% dos eleitores não votaram. Isso mostra, segundo ela, que os descontentes com a ditadura são a maioria no país.
“Mais de 85% dos venezuelanos desobedeceram ao regime e disseram ‘não’”, afirmou María Corina. “A estratégia de terror da ditadura fracassou. Eles pensaram que iriam obrigar a população a votar por meio de ameaças. Alguns funcionários públicos também disseram ‘não’ à ditadura.”
Opressão do regime venezuelano
María Corina denunciou a violência empregada pelo regime antes das eleições. Na última segunda-feira, 19, a ditadura venezuelana anunciou a prisão de 38 opositores. Eles foram acusados de integrar um suposto plano para desestabilizar o país às vésperas do pleito. Mesmo com as ameaças de novas prisões, opositores decidiram não participar das votações.
As eleições incluíram pela primeira vez a região de Essequibo, na Guiana. A ditadura afirma ter eleito Neil Villamizar — um militar de carreira na Marinha Bolivariana — para administrar o território. Na prática, ele não terá autoridade sobre o lugar, uma vez que está sob controle do país vizinho.
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