Contra o Bragantino, Vasco aposta num Vegetti versátil, ainda sem gols de cabeça com Diniz; veja raio-x

O atacante soma 18 gols em 29 jogos no ano. Antes da chegada de Fernando Diniz, a maioria deles veio pelo jogo aéreo: foram sete gols de cabeça, um com o tronco, dois com o pé esquerdo, outros dois com o pé direito e três em cobranças de pênalti.

Com o novo treinador, o panorama tem sido diferente: nos cinco jogos sob o comando de Diniz, Vegetti tem participado mais da construção das jogadas nos arredores da área e foi às redes três vezes — nenhuma de cabeça. Em duas ocasiões contra o Fortaleza, desviou com os pés para o gol, uma jogada que já protagonizava com certa frequência. Na vitória por 3 a 0 sobre o Melgar-PER, pela Sul-Americana, fez diferente: entrou na área pelas costas da defesa para receber um passe em profundidade de Tchê Tchê, movimento conhecido no jargão esportivo como “facão”.

Perguntado se o movimento, pouco comum no estilo de jogo do atacante, foi resultado de uma instrução específica ou uma adaptação à nova proposta da equipe, Diniz afirmou que foi um misto:

— É uma adaptação ao treino. Conforme o time vai se moldando, ele vai percebendo os espaços e, obviamente, vamos otimizando, dando instruções. Ele fez um gol e poderia ter feito outro no “facão” também. Acho que vai fazer mais gols com os pés, não vai marcar só de cabeça como vinha fazendo antes — projetou.

O Vasco vai para a partida com os desfalques de Hugo Moura e Luiz Gustavo, suspensos. Jair (ou Mateus Carvalho) e Lucas Freitas devem entrar no time titular.