Como é feito o trabalho
Segundo dados fornecidos pelo site do Comité Olímpico de Portugal, cerca de 1,5 mil refugiados foram auxiliados pelo “Viver o Desporto – Abraçar o Futuro”. Por volta de 65% da população refugiada que chega ao país é integrada em atividades desportivas nas comunidades locais. São experiências de valor social e que promovem a inserção.
O COP salienta que a missão do projeto é “valorizar socialmente o desporto em Portugal”. A entidade também aponta como os valores olímpicos são inerentes à abordagem: o respeito, a amizade e a excelência. Entre os propósitos está “promover a coesão e a inclusão social dos refugiados através do desporto; dar oportunidades para a prática desportiva e construção de carreiras desportivas; e fortalecer a defesa e conscientização em torno do desporto como uma ferramenta para o empoderamento social.”
O “Viver o Desporto – Abraçar o Futuro” conta com uma rede de parcerias junto a instituições distintas, sejam elas organismos públicos, privados ou não-governamentais. O projeto atua em comunidades de acolhimento, que recebem refugiados em Portugal. De início, o COP oferece material desportivo, conforme a modalidade escolhida pelo beneficiado. É uma “mochila de boas-vindas”, que possibilitará a prática recorrente de tal modalidade.
No segundo passo, o “Viver o Desporto – Abraçar o Futuro” permite o elo com clubes e associações que possam garantir a participação do refugiado em um grupo desportivo. E se o desempenho colocar o atleta a caminho do alto rendimento, o COP também o direciona dentro das estruturas do programa Solidariedade Olímpica. Poderá receber uma bolsa e, no topo da pirâmide, fazer parte da Equipe Olímpica de Refugiados.
“Sim, é possível mudar vidas. Sim, é possível fazer ainda mais. Não como num ato de magia, mas com ações reais, às vezes dolorosas, às vezes jubilosas. Todos estamos convocados para oferecer essa segunda (ou terceira, ou quarta…) oportunidade de recomeçar”, pontuou Maria Machado, ao Tribuna Expresso. “Que sonhos terão estes recém-chegados? Quem sabe se um sonho olímpico?”
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