O uso de tecnologia se tornou fundamental para otimizar processos, melhorar resultados e aumentar a produtividade da equipe. Porém, algo que frequentemente é negligenciado é o impacto direto das soluções tecnológicas na experiência dos colaboradores, um fator que considero imprescindível para o sucesso de qualquer organização.
De acordo com uma pesquisa recente da McKinsey, 91% dos funcionários acreditam que a Inteligência Artificial (IA) desempenha um papel importante no desenvolvimento de habilidades como pensamento crítico. Além disso, eles destacam a relevância da IA na promoção da criatividade. Esse dado revela que a inovação não se limita a ser uma ferramenta de aprimoramento de processos, mas também atua como um meio de capacitar e engajar os colaboradores.
Tecnologia e métricas: impulsionando a produtividade da equipe
O grande desafio para as empresas, e ao mesmo tempo uma oportunidade, é se adaptar a um ambiente de trabalho cada vez mais centrado nas pessoas. Quando a tecnologia foca em colocar o colaborador no centro da experiência, ela não só otimiza a produtividade, como também cria um ambiente de trabalho mais satisfatório e sustentável.
Organizações que investem na experiência digital de seus funcionários não buscam apenas melhorar os números de produtividade. Além disso, elas têm como objetivo promover a produtividade da equipe, enquanto constroem uma cultura organizacional que favorece o engajamento e a retenção de talentos.
Para garantir que essas iniciativas sejam bem-sucedidas, é essencial desenvolver métricas claras e eficazes para avaliar o impacto das soluções tecnológicas. Muitas organizações ainda medem o desempenho de suas equipes com base em indicadores tradicionais, como o tempo médio de atendimento ou a rapidez na resolução de chamados.
No entanto, essas métricas podem ser contraproducentes se não levarem em consideração a qualidade da experiência do colaborador. Nesse cenário, o conceito de “Acordo de Nível de Experiência” (XLA) surge como uma abordagem mais humana, priorizando a satisfação e produtividade do indivíduo, destacando-se como um diferencial nas empresas inovadoras.
Automação e IA: ampliando a produtividade da equipe
Além disso, é fundamental repensar a forma como a tecnologia pode otimizar as atividades cotidianas repetitivas e atingir os objetivos organizacionais. Automatizar processos não significa substituir a criatividade humana. Ao contrário, a automação deve ser vista como uma ferramenta que permita que os colaboradores se concentrem em tarefas mais estratégicas e criativas.
Afinal, apoiando-se na tecnologia e integrando de forma estratégica soluções de IA, as empresas não apenas terão uma força de trabalho mais produtiva e satisfeita. Como resultado, elas também construirão uma vantagem competitiva sustentável.
E, para que isso se concretize, acredito que seja fundamental criar um ecossistema digital que potencialize as equipes. Isso resultará em um ambiente de trabalho mais produtivo, ágil e alinhado às necessidades do mercado moderno.
Por Rubens Daniel Junior, head Latam de business innovation da Getronics. É engenheiro de pré-vendas experiente, com um histórico comprovado de atuação na indústria de tecnologia da informação e serviços. Habilidade em Data Center, Protocolos de Roteamento, Pré-vendas, Ethernet e Switching. Profissional de vendas qualificado, com MBA em Administração de Projetos pela Fundação Getulio Vargas.
🎧 Inteligência Artificial (IA): Deve Mesmo Preocupar-nos?
No episódio 158 do RH Pra Você Cast, intitulado “IA: a preocupação deve mesmo existir?”, discutimos um tema que tem gerado debates acalorados: o desenvolvimento da IA no mercado de trabalho. Em março de 2023, veio a público a informação de que cerca de 2.600 líderes e pesquisadores do setor de tecnologia assinaram uma carta aberta solicitando uma pausa temporária nesse desenvolvimento. O argumento central é que as IAs podem representar um “risco para a sociedade e a humanidade”. Surpreendentemente, até Elon Musk, um dos maiores entusiastas da tecnologia, também assinou o documento.
Visões Contrastantes: Otimismo vs. Preocupação
Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, diverge desse movimento de cautela em relação às IAs. Para o doutor em Inteligência Artificial, a evolução dessas tecnologias é tão natural quanto o crescimento que elas podem impulsionar. Acima de tudo, ele argumenta que, ao longo da história, a humanidade sempre enfrentou mudanças disruptivas, e a IA não é exceção. A questão, portanto, é como nos adaptamos e aproveitamos essas transformações.
Legitimidade das Preocupações
Mas será que as preocupações em torno das IAs são legítimas? A perda de empregos é frequentemente apontada como um risco iminente. No entanto, também devemos considerar os benefícios potenciais: automação de tarefas repetitivas, diagnósticos médicos mais precisos, otimização de processos industriais e muito mais. Em suma, ainda há muito a aprender sobre o impacto real da IA no mercado de trabalho e em nossas vidas.
O Desconhecido e o Potencial Inexplorado
Por fim, o que as IAs podem fazer por nós que ainda não compreendemos totalmente? Talvez estejamos apenas arranhando a superfície de suas capacidades. Desse modo, à medida que avançamos, é crucial manter um olhar crítico e otimista, buscando equilibrar os riscos com as oportunidades.
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