A transformação do ambiente laboral tem conduzido à adoção de um modelo mais equilibrado, inclusivo e centrado nas pessoas. Em 2025, o debate não se limita apenas à digitalização e à automatização, mas também ao bem-estar, à conciliação e à sustentabilidade no trabalho. As organizações enfrentam o desafio – e a oportunidade – de redesenhar os seus modelos operacionais para se adaptarem a uma nova realidade, onde a tecnologia contribui para uma maior eficiência, flexibilidade e qualidade de vida laboral.
A propósito do Dia Internacional do Trabalhador, 1 de maio, a SISQUAL WFM, especialista em soluções de gestão da força de trabalho, destaca as principais tendências que marcarão o futuro laboral em 2025.
“As plataformas de gestão da força de trabalho estão a evoluir para soluções estratégicas que integram produtividade, conformidade legal e bem-estar. Na SISQUAL WFM, trabalhamos para oferecer às empresas a tecnologia necessária para transformar os seus modelos operacionais e construir ambientes de trabalho mais humanos e eficientes“, conclui José Pedro Fernandes, vice-presidente da SISQUAL WFM.
Redução do horário laboral
A proposta de redução progressiva do horário de trabalho em Espanha, das 40 para as 37,5 horas semanais, representa uma mudança profunda na organização do trabalho. Este modelo, impulsionado pela necessidade de promover a conciliação e o bem-estar sem comprometer a competitividade, exigirá às empresas uma gestão mais eficiente do tempo e dos recursos. Embora, em termos comparativos, Espanha mantenha horários semelhantes aos da Alemanha ou Bélgica, a tendência europeia aponta para modelos mais sustentáveis. Adaptar-se a esta nova realidade requer ferramentas capazes de redistribuir turnos, otimizar cargas de trabalho e garantir o cumprimento da legislação laboral, sem colocar em risco a continuidade operacional.
Digitalização do controlo de horários
Para além de representar uma obrigação legal, o registo de horários passa também a ser uma estratégia. A digitalização deste processo permitirá às organizações melhorar a rastreabilidade do tempo de trabalho, reduzir tarefas administrativas e oferecer maior autonomia aos colaboradores. Os sistemas de ponto digitais, disponíveis através de uma APP, permitem o acesso a partir de qualquer dispositivo, a gestão de ausências e férias e a troca de turnos, tudo em tempo real. Esta tecnologia também facilita a comunicação interna, o acompanhamento de objetivos e o envio de notificações, melhorando tanto a eficiência como a experiência do colaborador.
O direito à desconexão digital
A hiperconectividade tem vindo a esbater os limites entre a vida profissional e pessoal. Em 2025, garantir o direito à desconexão digital será uma prática essencial para preservar a saúde mental e construir culturas organizacionais mais responsáveis. Implementar sistemas automatizados, como ferramentas de WFM – que através de uma correta distribuição de horários e turnos – contribuam para limitar contactos fora do horário laboral, será fundamental para prevenir o esgotamento profissional e fomentar ambientes de trabalho sustentáveis.
Conciliação real: a flexibilidade como vantagem competitiva
O novo paradigma laboral não só permite, como exige maior flexibilidade. As organizações que oferecem aos seus colaboradores a possibilidade de adaptar horários, gerir trocas ou solicitar permissões de forma autónoma aumentam a sua capacidade de atrair e reter talento, ao mesmo tempo que reduzem o absentismo e a rotatividade. A tecnologia desempenha um papel decisivo para facilitar essa conciliação efetiva, assegurando que cada troca ou necessidade pessoal possa ser gerida sem comprometer a operação do negócio.
Bem-estar emocional e saúde mental como prioridades
Para além do salário ou do horário, os colaboradores valorizam ambientes saudáveis onde possam crescer sem comprometer o seu bem-estar. Neste contexto, a saúde mental deixa de ser uma preocupação secundária e passa a ser um pilar fundamental da estratégia de Recursos Humanos. A capacidade das organizações para distribuir equitativamente as cargas de trabalho, identificar sinais precoces de fadiga ou stress e promover dinâmicas colaborativas terá um impacto direto na produtividade e na sustentabilidade das equipas.
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