Com quase 18 milhões de assentos, Brasil puxa alta dos voos internacionais na América do Sul – Portal IN – Pompeu Vasconcelos

Ao todo, a América do Sul deverá receber 52,5 milhões de assentos em voos internacionais em 2025 Foto: Orna/Pixabay

O Brasil ampliou sua presença no mapa global da aviação comercial e registrou um salto de 15% no número de assentos internacionais programados para 2025, totalizando 17,7 milhões. A informação é do site especializado Panrotas, com base em dados da consultoria global ForwardKeys. O avanço posiciona o país como um dos motores da aviação sul-americana neste ano, com destaque para a alta expressiva nas operações das companhias brasileiras Gol e Azul.

Ao todo, a América do Sul deverá receber 52,5 milhões de assentos em voos internacionais em 2025, capacidade que supera em larga escala a registrada no ano anterior.

Os Estados Unidos lideram o tráfego aéreo com destino à região, com mais de 10 milhões de assentos previstos. O Brasil aparece na segunda colocação do ranking, com um incremento de 21% nas rotas intrarregionais — o maior crescimento entre os dez principais mercados.

Expansão estratégica impulsiona conectividade

Os dados indicam uma movimentação estratégica das aéreas em direção à América do Sul. Além dos Estados Unidos e do Brasil, figuram entre os maiores emissores de voos para o continente países como Chile, Argentina, Panamá e Colômbia.

No eixo Europa–América do Sul, a Espanha se mantém na dianteira, com 4,9 milhões de assentos previstos em 2025, seguida de Portugal, que programou 1,7 milhão — ambos com crescimento de 9%.

“O aumento na capacidade aérea tem impacto direto na atratividade dos destinos. Quanto mais voos disponíveis, maior é o potencial de crescimento no fluxo de turistas e negócios”, aponta a ForwardKeys.

A expectativa é que os picos de movimentação ocorram durante o verão no Hemisfério Norte e em dezembro, quando cada um desses períodos deve ultrapassar os seis milhões de assentos mensais.

Aéreas nacionais puxam o ritmo de crescimento

O bom momento do Brasil se reflete no desempenho das companhias aéreas que operam no país. A Gol aumentou em 48% sua oferta de assentos internacionais, enquanto a Azul avançou 39%, segundo o levantamento.

O ritmo de crescimento das duas empresas revela não apenas a recuperação pós-pandemia, mas também um reposicionamento estratégico para captar maior volume de passageiros internacionais — seja para turismo, seja para negócios.


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