Com Palestina, Rússia, Venezuela e todos os povos oprimidos

O Fórum pela Paz contra a Guerra, realizado em Tânger, Marrocos, encerrado no último domingo (4), realizou um importante debate sobre os temas centrais da atualidade para os trabalhadores e os povos oprimidos de todo o mundo.

Com a presença de 60 participantes, provenientes de 27 países e dezenas de organizações, o Fórum aprovou por consenso uma declaração final que, assim como o próprio encontro, teve como eixo central o apoio à luta do povo palestino contra o genocídio, em defesa da resistência e da sua luta armada.

Em meio à rebelião e à revolução palestina, os posicionamentos expressam uma perspectiva e uma tendência significativas na atual conjuntura política, quando boa parte da esquerda pequeno-burguesa capitula diante da propaganda imperialista contra a vitoriosa luta do povo palestino e para encobrir os crimes selvagens do regime sionista.

Com a Rússia, contra a OTAN

O fórum também reafirmou seu apoio à Rússia na guerra contra a OTAN, comandada desde o seu começo pelos Estados Unidos e que utiliza a Ucrânia como bucha de canhão. Um conflito promovido pelos setores mais poderosos do imperialismo, representados, neste momento, principalmente pelos países imperialistas da Europa, que procuram manter e ampliar o conflito.

Defesa da resistência

O encontro se posicionou com firmeza em apoio à revolução e à luta do povo venezuelano contra o embargo. Da mesma forma, manifestou solidariedade a Cuba, Nicarágua, Irã e aos demais países que hoje enfrentam o cerco imperialista. Um contraste com boa parte da esquerda parlamentar pequeno-burguesa internacional, que cede às pressões dos monopólios capitalistas e seus aparatos estatais e capitula diante das posições dos maiores responsáveis pela contraofensiva contra os povos oprimidos em curso.

Unidade contra o imperialismo

Tanto nos debates quanto no documento final, destacou-se o entendimento de que o papel das organizações de esquerda e progressistas não deve ser o de se alinhar a um setor do imperialismo contra outro, mas sim o de apontar o caminho da mobilização em defesa dos direitos democráticos da população, da luta dos povos oprimidos e da paz concreta.

A resolução aprovada e iniciativas que continuarão a ser debatidas nas reuniões regulares do movimento representam um passo importante que precisa ser concretizado em ações práticas, conforme foi sublinhado nos debates. Cabe ressaltar os encaminhamentos a favor de um debate específico sobre o papel e a importância de fortalecer a Internacional Antifascista, bem como da articulação para uma ação comum em torno da COP 30; na defesa da soberania do Brasil e demais países da Amazônia contra a política de ingerência das grandes potências capitalistas, mal disfarçadas de “preocupação ambiental”.

Fórum em Tânger termina com declaração em apoio ao povo palestino

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