Já, em 29 de dezembro, o corretor de imóveis Lucas Ribeiro Leitão, de Fortaleza, foi preso após ser detido a caminho de Brasília por equipes da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento da Polícia Civil do DF. Ele confessou que planejava um ataque à capital federal.
E, um dia antes, o advogado Fabrízio Domingues Ferreira ameaçou explodir as sedes da Polícia Militar e da Polícia Federal no Distrito Federal, e disse que já estaria com as bombas. A PM não encontrou explosivos com ele e apontou que estava em surto psicótico.
Como já disse aqui, do ponto de vista prático, pouco importa se os envolvidos tinham problemas mentais ou se estavam profundamente perturbados. Esse tipo de atentado contra as sedes de instituições públicas não eram uma preocupação do país. Eles foram inspirados por aqueles que arquitetaram o golpe em 2022 e permaneceram sem punição.
A esses planos, outros podem ser incluídos, como a bomba colocada em um caminhão de combustível para explodir o aeroporto de Brasília na véspera de Natal de 2022. Os envolvidos queriam que as centenas de mortes decorrentes do ato terrorista abrissem caminho para a intervenção das Forças Armadas.
Atentados não foram planejados apenas por civis. O “Punhal Verde e Amarelo” previa o assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes por integrantes das forças especiais do Exército e quase teve sucesso.
Desde fevereiro do ano passado, Jair Bolsonaro tem pautado o tema da anistia aos “pobres coitados do 8 de janeiro”. Usando a solidariedade aos seus seguidores como justificativa, defende, na prática, um projeto de lei que pode vir a beneficiá-lo. Tenta convencer que o melhor é um arranjo para não punir ninguém pelos crimes cometidos a fim de “pacificar” o país.
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