Representantes da CNT (Confederação Nacional do Transporte) e do Ministério do Planejamento e Orçamento) reuniram-se nesta terça-feira (18), em Brasília (DF), para fortalecer a participação do setor privado no programa Rotas de Integração Sul-Americana. A iniciativa tem como objetivo ampliar a competitividade logística do continente por meio de cinco rotas multimodais, conectando 12 países e impulsionando o comércio regional. Durante o encontro, a Agenda Institucional Transporte e Logística 2025, da CNT, foi apresentada aos integrantes do governo, reforçando a importância da parceria entre os setores público e privado para o desenvolvimento da infraestrutura nacional. Além disso, foram debatidos temas estratégicos, como a Estratégia 2050, plano federal que orientará investimentos para o crescimento sustentável do Brasil, com foco na COP 30.
Entre os principais pontos discutidos, destacou-se a necessidade de envolver ativamente o setor de transporte na implementação do programa, garantindo maior eficiência e integração logística na América do Sul. O Ministério do Planejamento indicou que a iniciativa será uma das pautas prioritárias do governo em 2025, ao lado da Estratégia 2050, que visa promover um desenvolvimento econômico sustentável para o país nas próximas décadas.
Participaram da reunião o assessor governamental da Diretoria de Relações Institucionais da CNT Jason Luz, a chefe de gabinete da ministra Simone Tebet, Marília Lima, o secretário-adjunto da Secretaria de Articulação Institucional, Marcelo Ribeiro Moreira, e a chefe de gabinete da mesma secretaria, Laís Barros.
A articulação entre a CNT e o governo federal busca reduzir custos logísticos, atrair investimentos e ampliar a competitividade do Mercosul e demais países sul-americanos. Com o apoio e a expertise do setor privado, as Rotas de Integração Sul-Americana poderão consolidar a região como um polo estratégico global até 2050.
O que é o Rotas de Integração Sul-Americana?
O programa Rotas de Integração Sul-Americana visa melhorar a logística e aumentar a competitividade do Brasil, com cinco rotas planejadas para conectar o país a outros mercados da América do Sul. Entre as iniciativas destacadas, estão rotas que envolvem rodovias e hidrovias, ligando estados como Amazonas, Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul a países vizinhos como a Venezuela, Colômbia, Bolívia, Chile e Uruguai.
O programa se configura como uma ferramenta estratégica para consolidar a união da América do Sul, promovendo o crescimento econômico e ampliando as oportunidades no comércio regional. O setor de transporte, por intermédio da CNT, se mostra essencial para o sucesso dessa integração, oferecendo expertise técnica e dados estratégicos.
Crédito: Link de origem