“Ao mesmo tempo que se realizava esta reunião, estávamos a decidir, no Conselho de Ministros em Lisboa, a autorização da despesa no valor de 205 milhões de euros que concretiza o apoio militar” à Ucrânia, anunciou o primeiro-ministro em declarações aos jornalistas, na capital francesa. Esta tranche anual já tinha sido anunciada no início
deste ano. Em 2024, o pacote de ajuda à Ucrânia foi de 221 milhões de
euros para bens e equipamentos militares.
A reunião decorreu no Palácio do Eliseu e contou com a presença do presidente da Ucrânia, do primeiro-ministro do Reino Unido e de chefes de Estado e de Governo de cerca de 30 países, incluindo Portugal.
Questionado sobre o envio de militares portugueses para a Ucrânia, no âmbito dos planos de garantias de segurança, Montenegro diz que “Portugal não vai estar de fora desse esforço”, mas salienta que “ainda estamos longe e é ainda precoce e muito cedo para falarmos disso”.
“Estamos sempre prontos para fazer parte de missões de paz e missões que salvaguardam a segurança”, asseverou.
O encontro dos aliados em Paris acontece dois dias depois de os Estados Unidos terem anunciado que chegaram a acordo com a Ucrânia e a Rússia, separadamente, para uma trégua no Mar Negro.
No entanto, Moscovo exige uma série de condições antes da sua implementação, nomeadamente o “levantamento” das restrições ocidentais ao comércio de cereais e fertilizantes russos.
Os líderes europeus rejeitam suspender as sanções a Moscovo. “Não é ainda tempo de fazer o levantamento” das sanções, disse Montenegro.
Este encontro ocorre na sequência das reuniões realizadas em Paris e Londres nas últimas semanas para dar “garantias de segurança” à Ucrânia, invadida pelas tropas russas em fevereiro de 2022, numa altura em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenta alcançar um eventual acordo de paz com a Rússia.
Crédito: Link de origem