Cientistas venezuelanos tentam travar extinção do crocodilo-do-orinoco

Olhares pelo Mundo

Em abril, 200 crias de crocodilo-do-orinoco foram libertadas no rio Capanaparo, numa zona remota do sudoeste da Venezuela.

Um grupo de biólogos e veterinários têm em curso um projeto de reprodução de crocodilo-do-orinoco na Venezuela. O objetivo é reintroduzir os animais criados em cativeiro no habitat natural e travar o desaparecimento da espécie em risco crítico de extinção.

De cor pálida e com um focinho longo e estreito, o crocodilo-do-orinoco é um dos maiores répteis vivos do mundo. A sua população tem vindo a diminuir há décadas, sobretudo devido à caça furtiva para obtenção de pele. Nos últimos anos, a espécie tem sido também perseguida pela sua carne e ovos, consumidos por venezuelanos em situação de vulnerabilidade económica.

De acordo com estimativas da Fundação de Conservação FUDECI, restam menos de 100 exemplares adultos em estado selvagem na Venezuela. O seu habitat natural situa-se na bacia do rio Orinoco, na Venezuela.

Os cientistas registam os locais onde os crocodilos costumam nidificar e recolhem os ovos. Parte significativa das crias está a ser desenvolvida no parque zoológico selvagem Hato Masaguaral, que acolhe oito exemplares da espécie.

Já o zoológico privado Leslie Pantin, especializado em espécies ameaçadas, existem dois machos e uma fêmea em idade reprodutiva. Os ovos são incubados no zoo localizado na cidade de Turmero, a cerca de 100 quilómetros de Caracas. Após a eclosão, as crias são cuidadas durante aproximadamente um ano, até atingirem cerca de seis quilos.

No passado dia 24 de abril, 200 crias de crocodilo-do-orinoco foram libertadas no rio Capanaparo, numa zona remota do sudoeste da Venezuela. A operação foi acompanhada pela agência Reuters, que recolheu depoimentos dos especialistas.


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