CIA investigou se Hitler fugiu para a América do Sul, mostram documentos

Agentes da CIA (Central Intelligence Agency), agência de inteligência americana, investigaram se o líder nazista Adolf Hitler estava morando na América do Sul junto de Eva Braun, sua esposa. Os dois morreram em 1945, mas diversas teorias da conspiração sugeriam que eles continuavam vivos.

Documentos sigilosos divulgados pelo governo americano recentemente mostram que agentes estavam à caça de Hitler após uma foto de um homem com aparência semelhante à do líder nazista ser obtida por agentes. Investigadores receberam uma informação de que ele poderia estar escondido em um hotel em La Falda, na Argentina.

Segundo o relatório da CIA, os donos do hotel eram “apoiadores entusiasmados de Hitler” e fizeram contribuições ao Partido Nazista na década de 1920. Os responsáveis pelo estabelecimento também teriam “feito os preparativos necessários” para que ele se refugiasse na Argentina quando “tivesse dificuldades” ou precisasse de “refúgio seguro”.

“Esse apoio voluntário ao Partido Nazista nunca foi esquecido por Hitler. Durante os anos após sua chegada ao poder, sua amizade com Hitler tornou-se tão próxima que ela e membros de sua família moraram com Hitler no mesmo hotel por ocasião de sua visita anual à Alemanha”, dizem os documentos.

Hitler e Eva cometeram suicídio em um bunker em 30 de abril de 1945 e seus corpos foram parcialmente queimados e enterrados em uma cratera rasa. A CIA teve acesso a relatórios de autópsia que confirmavam a morte de Hitler, mas decidiram procurá-lo na região mesmo assim.

Um outro documento apontou que um agente com o codinome “CIMELODY-3” relatou ter recebido informações de um homem que se dizia ex-soldado nazista da SS e relatou que Hitler estaria vivo na Colômbia.

O suposto Hitler que vivia na Colômbia era conhecido como “Adolf Schrittelmayor” e teria deixado o país rumo à Argentina em janeiro de 1955. Em novembro daquele ano, a CIA autorizou agentes a contatarem uma pessoa chamada de “GIRELLA” nos arquivos para investigar mais a fundo a história. Pouco tempo depois, no entanto, o caso foi arquivado por “esforços desnecessários”.

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