Cabo Verde: Ulisses Correia e Silva destaca aposta na transformação digital e economia verde em visita oficial a Washington
O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, participa esta semana numa missão oficial a Washington, onde reforçou o compromisso do país com a transformação digital, a economia verde e a criação de emprego qualificado.
No Fórum Global GovTech, organizado pelo Grupo Banco Mundial, o Chefe do Governo destacou que “a transformação digital é um investimento transformador para África” e uma prioridade estratégica para Cabo Verde.
Durante o evento, Ulisses Correia e Silva defendeu que a aposta na GovTech responde a quatro grandes desafios nacionais: a conectividade num país arquipélago, a necessidade de maior eficiência na administração pública, o estímulo à inovação e ao empreendedorismo, e o reforço da boa governação e combate à corrupção.
O Primeiro-Ministro sublinhou ainda os avanços do país no desenvolvimento de um ecossistema digital, com destaque para startups, nómadas digitais, investimento tecnológico e iniciativas como o TechPark e a Zona Tecnológica Especial. “Estamos a modernizar a administração pública, a promover transparência, inclusão e um ambiente favorável ao investimento”, referiu.
Ulisses Correia e Silva participou também no “Dia de África” promovido pelo Banco Mundial, onde integrou um painel de alto nível ao lado do Presidente do Grupo Banco Mundial, Ajay Banga, e do ex-Primeiro-Ministro da Costa do Marfim, Patrick Achi. O tema da celebração foi “Celebrar a Herança Africana e a sua Evolução – Parceria com o Grupo Banco Mundial”.
Além da transformação digital, o líder cabo-verdiano destacou os compromissos do país com a ação climática, nomeadamente através do reforço das energias renováveis e da sua integração com sistemas de dessalinização.
A visita decorre no âmbito das comemorações do 50.º aniversário da independência de Cabo Verde e visa também o fortalecimento da cooperação com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Cabo Verde preside atualmente o Fórum dos Pequenos Estados no Grupo Banco Mundial e o Conselho de Governadores do Banco Mundial e do FMI, assumindo um papel ativo na defesa de uma agenda ambiciosa para os países pequenos e vulneráveis.
Anícia Cabral – Correspondente
Crédito: Link de origem