O Ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, lamentou a perda de vidas humanas nos serviços de neonatologia dos hospitais, destacando que “qualquer morte que ocorra nos serviços de saúde é um momento muito difícil para os familiares e, particularmente, para os profissionais que lutam para salvar aquela vida”.
Em reação às notícias de óbitos de recém-nascidos prematuros, Figueiredo explicou que as causas dos falecimentos são diversas e comparou o serviço de neonatologia a uma unidade de cuidados intensivos para adultos, onde o número de óbitos tende a ser maior devido à gravidade das situações.
O Ministro afirmou que o setor tem feito esforços contínuos para melhorar a assistência aos recém-nascidos e aumentar a taxa de sobrevivência, que atualmente se situa entre 96 e 97% no Hospital Agostinho Neto (HAN).
Jorge Figueiredo ressaltou a importância da neonatologia para Cabo Verde, lembrando que há cerca de uma década esse serviço não existia, e que a maioria das crianças que necessitavam de cuidados intensivos não sobrevivia. “Hoje, em cada 100 crianças que nascem no país, cerca de 96 são salvas e têm condições para sobreviver”, sublinhou.
O Ministro enfatizou que a neonatologia funciona como uma unidade de terapia intensiva pediátrica, lidando com casos extremamente delicados, como problemas cardíacos ao nascer e infecções recorrentes, tornando os recém-nascidos vulneráveis a complicações fatais.
Compreendendo a preocupação da população, Jorge Figueiredo apelou à calma e pediu à comunicação social maior sensibilidade no tratamento dessas informações, sugerindo um melhor diálogo com as estruturas hospitalares para aprofundar o conhecimento sobre o tema.
Anícia Cabral – Correspondente
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