Bruno Fernandes aponta o que Portugal precisa de fazer contra blocos baixos

A derrota de Portugal na Eslovénia, em março, ainda está presente e foi tema na véspera de novo duelo entre as duas seleções. Bruno Fernandes considerou que esse duelo até pode beneficiar a Seleção. «Não vencemos o amigável, mas foi importante porque agora temos imagens e melhores ideias do que queremos fazer. Temos de ser pacientes, a Eslovénia defende num bloco baixo, é agressiva, tem jogadores fortes fisicamente. Temos de tentar ao máximo cansá-los, fazê-los correr. São uma seleção com capacidade para jogar em contra-ataque, com dois avançados que combinam muito bem», começou por dizer, em conferência de imprensa. São, no fundo, um adversário parecido com a Chéquia? O médio admite que há parecenças entre as duas equipas. «Podemos ir um bocadinho por aí. A Eslovénia é capaz de ser mais perigosa no contra-ataque. Os avançados dão muita profundidade. Ainda assim, acho que há coisas positivas a retirar da fase de grupos e coisas negativas a retirar até do jogo da Turquia que ganhámos por 3-0. Não fizemos a qualificação que queríamos, queríamos ganhar os três jogos. Mas passámos em primeiro lugar. Começa o mata-mata e não há tempo para pensar no que foi, mas sim no que será», referiu. «Depois da Chéquia sei que se falou muito. Por exemplo, eu jogo a ‘dez’ e as pessoas podem não entender, mas quando os blocos são baixos, não há espaços entrelinhas e é preciso lateralizar um bocadinho o jogo, ter paciência e não forçar. Estava frustrado durante o jogo porque queria encontrar os avançados e os médios entrelinhas, mas esse espaço não havia. Os nossos golos surgiram de cruzamentos. Temos de ter paciência com bola e cansá-los, assim estamos mais perto de marcar. É difícil quando defrontas um bloco baixo que defende bem que era o caso da Chéquia. E acredito, pelo que vimos, que a Eslovénia vai defender muito bem», acrescentou. O Portugal-Eslovénia está agendado para as 20h00 desta segunda-feira, em Frankfurt.

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