A ministra esteve nos EUA nos últimos dias, se reunindo com a comunidade brasileira e com oficiais dos consulados em Nova York. Em suas reuniões, presenciadas pelo UOL, a ministra ouviu a angústia de entidades que lidam diariamente com imigrantes e pedidos de intervenção em casos individuais.
Numa delas, organizada pelo projeto Entre Fronteiras, ela foi cobrada sobre o que está sendo organizado pelo governo e recebeu propostas de como as ações podem ajudar os brasileiros.
De acordo com Evaristo, a prioridade num primeiro momento será garantir que filhos de brasileiros possam ter suas certidões de nascimento emitidas. Em alguns consulados nos EUA, a fila está levando quatro meses, deixando famílias sem documentos e sob o risco de serem separadas em caso da deportação dos pais. “Isso pode ter consequências gravíssimas”, disse Macaé.
Num dos consulados do Brasil nos EUA, por exemplo, a ministra diz que o posto fazia 50 registros de crianças por mês antes da ofensiva de Trump. Hoje, são 500 certidões.
Orçamento
Outro passo é o reforço dos consulados. Conforme o UOL revelou com exclusividade, a escassez de funcionários é crônica e incapaz de lidar com a demanda atual. Um dos trabalhos do governo tem sido a discussão de uma ampliação do orçamento. “Não havia previsão orçamentária para isso”, disse.
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