Brasil subiu no ranking da felicidade da ONU, mas não é o líder da América do Sul! Quem será o país mais feliz? Descubra agora os critérios, as nações no topo e quem amarga as últimas posições nessa lista global surpreendente! Prepare-se para ver nomes inesperados e entender o segredo da felicidade mundial!
O Brasil conquistou a segunda posição na América do Sul no ranking de felicidade, de acordo com o relatório divulgado pela ONU no dia 19 de março de 2025.
O país subiu da 44ª para a 36ª posição, mas ainda ficou atrás do Uruguai, que ocupa o 29º lugar.
O ranking global de felicidade, que traz uma análise detalhada sobre o bem-estar das populações de diferentes países, é uma referência importante para medir a qualidade de vida e a satisfação dos cidadãos com o cotidiano.
Finlândia segue líder pelo oitavo ano consecutivo, sendo o país mais feliz do mundo, seguido de perto por outras nações nórdicas, como Dinamarca e Islândia.
Apesar de sua subida no ranking, o Brasil ainda apresenta desafios em áreas como saúde pública, segurança e desigualdade social, o que reflete diretamente no bem-estar de seus habitantes.
Já os Estados Unidos, que ocupam o 24º lugar, enfrentam sua pior posição desde a criação do ranking, em 2012, refletindo uma queda significativa na felicidade entre seus cidadãos.
O relatório de 2025 foi divulgado justamente para celebrar o Dia Mundial da Felicidade, celebrado no dia 20 de março.
O estudo não apenas avalia dados socioeconômicos como o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, mas também aspectos emocionais e psicológicos, como a sensação de apoio social e a percepção de liberdade e generosidade nas populações.
Quais fatores influenciam a felicidade?
O tema central deste ano é “cuidado e partilha”, destacando a importância das relações sociais e do apoio mútuo para o bem-estar coletivo.
Seis fatores principais são analisados para determinar a posição de cada país no ranking da felicidade:
- PIB per capita;
- Expectativa de vida saudável;
- Apoio social;
- Sentimento de liberdade e generosidade;
- Percepção de corrupção;
- Qualidade das relações interpessoais, como o número de refeições feitas em conjunto.
Este último fator, as refeições compartilhadas, teve um impacto notável no ranking, mostrando que os países com mais hábitos de socialização, como a Finlândia, têm maiores índices de felicidade.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a tendência de jantar sozinho tem se intensificado nas últimas duas décadas, o que, segundo os pesquisadores, pode contribuir para a queda de seu índice de felicidade.
Posições mais baixas: o impacto das crises em Serra Leoa e Afeganistão
Enquanto os países mais felizes continuam a registrar resultados elevados, a lista também revela realidades muito mais desafiadoras.
Serra Leoa, por exemplo, ocupa a penúltima posição no ranking de 2025.
Este país africano ainda está se recuperando dos efeitos da guerra civil brutal que devastou a região entre 1991 e 2002, quando mais de 50 mil pessoas perderam a vida.
Atualmente, o país enfrenta tensões políticas e militares que afetam diretamente a qualidade de vida de sua população.
No último lugar do ranking, pelo segundo ano consecutivo, está o Afeganistão, que tem vivido uma realidade de instabilidade política e econômica desde a queda do governo em 2021 e o retorno do Talibã ao poder.
Os anos de guerra e a perda de direitos civis têm gerado uma profunda sensação de insegurança e desamparo para os cidadãos afegãos, refletindo na percepção de felicidade da população.
Países mais felizes: o modelo nórdico se mantém forte
Liderando o ranking de felicidade mundial mais uma vez, a Finlândia tem sido considerada um exemplo de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, além de adotar políticas de bem-estar social bastante eficientes.
A qualidade dos serviços públicos, como a educação e a saúde, e a forte rede de apoio social são fatores que contribuem para que a população finlandesa se sinta satisfeita com a vida.
Esses fatores não são exclusivos da Finlândia, mas também caracterizam outros países nórdicos, como Dinamarca, Islândia e Noruega, que ocupam posições de destaque no topo da lista.
Além disso, o relatório de 2025 destaca pela primeira vez a Costa Rica no top 10, uma posição inédita para o país da América Central.
A política de bem-estar do país, que promove a educação universal e investe em políticas ambientais, tem sido um modelo de sucesso para outras nações latino-americanas.
Os outros países mais felizes incluem:
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Holanda
- Costa Rica
- Noruega
- Israel
- Luxemburgo
- México
Esses países, além de se destacarem por suas estruturas de bem-estar social, também são conhecidos por fortes políticas ambientais, investimentos em saúde mental e programas de apoio comunitário.
Top 20 países mais felizes em 2025:
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Holanda
- Costa Rica
- Noruega
- Israel
- Luxemburgo
- México
- Austrália
- Nova Zelândia
- Suíça
- Bélgica
- Irlanda
- Lituânia
- Áustria
- Canadá
- Eslovênia
- Tchéquia
Brasil: um caminho a percorrer para alcançar o topo
Embora o Brasil tenha avançado em relação aos últimos anos, ainda existem muitas áreas que precisam de atenção para alcançar as posições mais altas do ranking de felicidade mundial.
Questões como desigualdade social, violência urbana e desafios na educação e saúde são pontos cruciais que impactam diretamente a qualidade de vida dos brasileiros.
Entretanto, a subida da posição do Brasil mostra que o país tem dado passos importantes no sentido de melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos.
Políticas públicas focadas no bem-estar social, em particular, têm contribuído para esse progresso, mesmo que o caminho a percorrer ainda seja longo.
O que nos ensina o ranking da felicidade?
Os resultados do ranking de felicidade de 2025 indicam que, embora o Brasil tenha feito avanços, a felicidade de um país vai além de indicadores econômicos e precisa considerar aspectos como a qualidade das relações sociais e o bem-estar emocional da população.
A experiência de países como a Finlândia demonstra que é possível garantir o bem-estar coletivo através de políticas públicas que promovam a igualdade social, a educação e a saúde.
A felicidade não é um objetivo simples de alcançar, mas sim um reflexo de diversos fatores interconectados.
Para que o Brasil alcance as primeiras posições do ranking, será necessário um esforço coletivo para reduzir as desigualdades, melhorar a educação e garantir uma vida de qualidade para todos os seus cidadãos.
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