Brasil está sem embaixadores em Israel e no Irã em meio a bombardeios

Por decisão de Lula, o Brasil está há mais de um ano sem embaixador em Israel. O presidente chamou de volta o então titular Frederico Meyer em fevereiro do ano passado e o removeu do posto em maio, após ser chamado de “persona non grata” pelo ministro israelense Israel Katz.

Beleza. Mas em meio à escalada nos ataques israelenses ao Irã, o Brasil também está sem embaixador em Teerã. Eduardo Gradillone, que chefiava a representação brasileira no país, se aposentou no início deste ano. Seu sucessor será André Veras Guimarães, cujo nome foi confirmado pelo plenário do Senado no fim de maio.

O diplomata, no entanto, ainda não assumiu o posto. Motivo: o decreto presidencial sobre sua designação saiu há poucos dias. Com o recrudescimento da tensão na região, a tendência é que se apresse sua viagem.

Enquanto a embaixada segue sem novo comando, Gradillone tem mantido, a distância, contato com a comunidade brasileira. Troca mensagens frequentes com o coronel Pedro Ivo de Almeida, adido militar que tem orientado os brasileiros por meio de um grupo no WhatsApp com cerca de 70 integrantes.

Segundo Gradillone, a comunidade brasileira está bem e houve apenas relatos de destruição próximo a áreas residenciais. À frente da embaixada nas últimas ofensivas israelenses, o diplomata avalia que esta foi uma operação “muito maior do que se esperava”, sobretudo em termos de prejuízos de figuras centrais Guarda Revolucionária e das Forças Armadas iranianas.

— Vimos o Irã reagindo com ataque de drones, rechaçado por Israel. Agora é esperar o que vai acontecer. Irã fez o que tinha que fazer, não vejo que tenha condiçoes de fazer algo a mais do que já foi feito.

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