Segundo o diretor-adjunto de Segurança Pública e Operações da Polícia Nacional, superintendente-chefe Lázaro da Conceição, foram igualmente recolhidas, entre fevereiro deste ano e a presente data, 35.388 carregadores e 214.613 munições, atingindo-se desse modo 82% da meta que as autoridades se propunham alcançar.
Lázaro da Conceição referiu que o objetivo da Operação de Recolha de Armas de Guerra em Posse das Empresas Privadas de Segurança e Sistemas de Autoproteção é retirar, deste setor, armamentos proibidos e substituí-los por armamento autorizado por lei.
A recolha deste tipo de armas atingiu mais de 90% das metas em quase todas as províncias, com exceção de Luanda, capital de Angola, e do Cunene.
O oficial da Polícia Nacional angolana sublinhou que as armas de guerra devem ser substituídas por armas de defesa, conforme prevê a Lei sobre as Empresas Privadas de Segurança, estando 12 empresas privadas licenciadas para a importação de armamento de defesa pessoal.
Até à presente data foram importadas 14.320 armas de defesa, das quais foram já comercializadas 12.771 unidades, entre as quais 9.955 espingardas e 99 pistolas.
De acordo com o responsável, terminou o período para a entrega coerciva de armas de guerra, pelo que as empresas que continuarem a operar com este tipo de armamento serão responsabilizadas criminalmente, nos termos do Código Penal e do Regime Geral das Contraordenações.
Lázaro da Conceição apelou à população para denunciar as empresas que ainda façam uso de armas de guerra.
Crédito: Link de origem