Treinador italiano apontou a conquista do sexto Mundial como principal objetivo e falou ainda da despedida emocionante do Santiago Bernabéu
Carlo Ancelotti já está a habituar-se à sua nova vida. De Madrid para o Rio de Janeiro, o técnico italiano parece estar seguro da decisão de deixar o velho continente e embarcar na aventura de comandar a Canarinha.
CBF não está a olhar a gastos para garantir condições de topo para o novo selecionador
Em entrevista à Marca, o treinador explicou os motivos que o levaram até à América do Sul, deixando já vincado o principal objetivo que tem: «A resposta é fácil. É a melhor seleção do mundo. Não sou eu que digo isso, são as cinco estrelas da camisola. Nenhuma outra seleção chega aos seus pés. Assumo plenamente o desafio de trazer o sexto Mundial para o Brasil, mas para isso precisamos que todo o país esteja ao nosso lado.»
«Sempre assisti ao futebol brasileiro. Eles foram os primeiros jogadores a chegar à Europa e a sua qualidade marcava o que as equipas eram capazes de fazer. Treinei muitos e com todos e de todos aprendi coisas. Ronaldo, Cafú, Kaká, os meus atuais jogadores do Real Madrid… É um futebol diferente, e é isso que a seleção precisa de voltar a ter», acrescentou, revelando que pretende que o ‘seu’ Brasil jogue como o Real Madrid.
«O meu Brasil vai jogar como o Real Madrid, mas não como o Real Madrid deste ano, e sim como o Real Madrid do ano passado. É isso que quero», confessou.
Novo selecionador da seleção ‘canarinha’ recordou alguns jogadores brasileiros que orientou durante a carreira
«Foi um até logo. Nunca se deixa o Real Madrid»
Ancelotti abordou ainda a despedida do Real Madrid: «Foi muito emocionante. Tudo. Foram quatro anos maravilhosos e senti o carinho e o respeito de todos em todos os momentos. O que aconteceu no sábado [dia 24 de maio] no Bernabéu é inesquecível, com os adeptos, os jogadores, os funcionários… Também com os dirigentes, com Florentino, que foi muito carinhoso na despedida.»
Triunfo por 2-0 sobre a Real Sociedad foi um detalhe no adeus de Modric, Lucas Vázquez e Ancelotti
«A cidade tratou-me maravilhosamente bem. Sinto-a como minha. O respeito que senti todos os dias foram especiais. Não há nada igual ao Real Madrid. O Milan também foi muito especial para mim. Acho que é impossível viver noutra equipa o que vivi no Real Madrid. As três finais, aqueles jogos, o ambiente do Bernabéu… tudo», assumiu o italiano, que terminou dizendo que o adeus aos merangues foi, afinal, um «até logo»: «Foi um até logo. Nunca se deixa o Real Madrid.»
Sugestão de vídeo
Crédito: Link de origem