‘Ainda Estou Aqui’ é apenas o quarto filme da América do Sul a vencer o Oscar de Filme Internacional | Cultura

Disputavam com ele “Emilia Pérez”, “A Semente do Fruto Sagrado”, “Flow” e “A Garota na Agulha”. O primeiro, o longa francês, era outro mais cotado para vencer na categoria – em especial pelas 13 indicações que teve ao Oscar deste ano. Entretanto, a produção sofreu com muitas polêmicas, entre elas a de mensagens antigas xenofóbicas e racistas da protagonista Karla Sofía Gascón.

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O Brasil venceu seu primeiro prêmio na categoria em sua quinta indicação. Os anteriores que disputaram foram: “O Pagador de Promessas”, “O Quatrilho”, “O que é isso, companheiro?” e “Central do Brasil”.

Com a conquista, “Ainda Estou Aqui” é o terceiro filme da América do Sul a vencer o Oscar na categoria. Dois são para a Argentina, com “A História Oficial” e “O Segredo de Seus Olhos”, e um para o Chile, com “Uma Mulher Fantástica”.

“Ainda Estou Aqui” conta a história do desaparecimento de Rubens Paiva (interpretado por Mello) durante a ditadura militar e a luta da esposa, Eunice Paiva (feita por Fernanda) para o reconhecimento do estado da morte do marido.

A produção estreou nos cinemas brasileiros em novembro e já levou mais de 5 milhões de espectadores até as salas de cinema, em uma arrecadação que passou de R$100 milhões.

Mundialmente, o longa está próximo dos US$ 30 milhões (cerca de R$ 176 milhões) de arrecadação mundialmente. Nos Estados Unidos, são mais de US$ 5 milhões (por volta de R$ 30 milhões). A produção brasileira é a primeira a ser indicada e Melhor Filme no Oscar e a quinta nacional na categoria de filmes não falados em inglês.

“Ainda Estou Aqui” foi amplamente aclamado pela crítica mundial com uma média de 85 de 100 no Metascore, que reúne textos críticos do mundo inteiro.

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