agricultores e indígenas conservam floresta amazônica

Foto: Divulgação/Agência Andina

Nos últimos seis anos, mais de 4 mil produtores agrícolas e comunidades indígenas impediram o desmatamento em aproximadamente 70.000 hectares de florestas amazônicas em Huánuco e Ucayali, no Peru, relatou Raquel Soto, vice-ministra de Desenvolvimento Estratégico de Recursos Naturais.

Este esforço destaca a implementação do projeto ‘Paisagens Produtivas Sustentáveis ​​na Amazônia Peruana’, liderado pelo Ministério do Meio Ambiente (MINAM), com apoio técnico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Esta intervenção promove a gestão integral do território, em coordenação com atores públicos e privados; organizações de produtores e federações indígenas das regiões citadas.

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Nessa iniciativa, produtores agrícolas e povos indígenas adotaram práticas ambientais como o manejo integrado do solo, o uso de fertilizantes orgânicos, a proteção de fontes de água, a restauração florestal e a incorporação de sistemas agroflorestais e silvipastoris. “Essas medidas contribuem para a restauração dos serviços ecossistêmicos e o desenvolvimento sustentável das unidades produtivas”, afirmou.

Durante a visita à área de intervenção do projeto (29 e 30 de abril), a vice-ministra Raquel Soto e o representante do PNUD, Xavier Hernández, conversaram com produtores de cacau, óleo de palma e pecuária, que compartilharam os avanços alcançados por meio desta iniciativa para alcançar uma produção em equilíbrio com a natureza.

Nesse contexto, destacaram os avanços nos modelos de governança territorial, na capacidade técnica e nos mecanismos financeiros implementados pelas comunidades indígenas e pelos pequenos e médios produtores de ambos os departamentos. Também foram mostrados os resultados da produção sustentável de cacau e da pecuária; e foi dada ênfase à necessidade de replicar essas boas práticas.

O representante do PNUD, Xavier Hernández, expressou a disposição de sua instituição em continuar apoiando iniciativas que protejam a biodiversidade e as florestas, promovendo meios de subsistência sustentáveis ​​para o bem-estar das pessoas.

“Esta experiência demonstrou resultados de alto impacto com potencial transformador para fortalecer ainda mais a atividade produtiva em harmonia com a gestão sustentável dos ecossistemas da Amazônia peruana”, enfatizou.

O projeto (iniciado em 2018) demonstra que é possível desenvolver a produção em harmonia com a conservação dos recursos naturais. Seu objetivo é contribuir para a redução do desmatamento e a restauração florestal na província de Puerto Inca (Huánuco), bem como na província de Padre Abad e no distrito de Nueva Requena (Ucayali).

Cerca de 1.900 produtores de cacau, mais de 1.500 pequenos produtores de palma e 590 pecuaristas foram beneficiados. Todos eles realizam seu trabalho com padrões ambientais.

*Com informações da Agência Andina

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