Advogado gaúcho investigado por fraudes foi preso a caminho da fronteira com o Paraguai

Policiais fizeram devassa em escritório de advocacia envolvido no suposto esquema de fraudes em ações judiciais.

O advogado Daniel Fernando Nardon, preso nesta quinta-feira (15) em Dourados, no Estado do Mato Grosso do Sul, estaria fugindo em direção ao Paraguai, segundo a Polícia Civil gaúcha. Ele era considerado foragido desde o dia operação Malus Doctor, deflagrada em 8 de maio.

Nardon é suspeito de envolvimento em processos judiciais fraudulentos contra instituições financeiras. Estima-se que o grupo teria movimentado R$ 50 milhões e lesado mais de 10 mil pessoas com o esquema.

Nardon estava no litoral de São Paulo no dia da operação

Policiais da 2ª Delegacia de Polícia Distrital de Porto Alegre e do setor de inteligência conseguiram apurar que Nardon estava no litoral paulista no dia da operação. Em seguida, deslocou-se para a cidade de Barra do Garças, no Estado do Mato Grosso, onde possui vínculos familiares, segundo a investigação.

Uma equipe da 2ª DP de Porto Alegre foi até o Mato Grosso e, com o apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos do município mato-grossense, apurou que o foragido foi para o Mato Grosso do Sul.

No MS, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Nardon foi preso nesta quinta-feira, em Dourados, quando estava indo para Ponta Porã, município que faz fronteira com a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero.

Audiência de custódia em Porto Alegre

Após a captura, a juíza Mariana Francisco Ferreira, da 1ª Vara Regional de Garantias de Porto Alegre, determinou o “imediato recambiamento”, que é o procedimento de transferência, de Nardon para o Rio Grande do Sul.

Na decisão, a magistrada determina que a audiência de custódia deve ser realizada em Porto Alegre. A juíza havia decretado a prisão preventiva dele no último dia 30.

O que diz a defesa de Daniel Nardon

Os escritórios Breier & Advogados e Marcos Eberhardt & Rafael Zottis Advogados, que defendem Nardon, confirmam sua prisão. “Todas as medidas jurídicas cabíveis estão sendo adotadas para assegurar os direitos e garantias fundamentais do nosso constituinte”, afirmam em nota.

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