A Geração Z cresceu com a Internet e não tem problemas com a tecnologia, mas não os peça que usem o Excel

Apesar de serem considerados nativos digitais, a Geração Z não é tão experiente em tecnologia quanto as gerações anteriores pensam. De acordo com um estudo da Universidade de Toledo, em Ohio, nos Estados Unidos, os jovens não são proficientes em ferramentas básicas para o local de trabalho, como Outlook, Excel ou outros programas do pacote Microsoft Office.

Os jovens não sabem como usar o Microsoft Office, preferem o Google

O artigo, publicado no Journal of Applied Business and Economics, analisou a exclusão digital entre estudantes do ensino fundamental e médio. Um dos problemas identificados é que esses jovens usam principalmente o ChromeOS e o pacote Google, como o Docs, Sheets ou Slides.

Insch adverte que, embora essas ferramentas sejam semelhantes às do pacote Office, a Microsoft continua sendo o software mais usado no mercado de trabalho. “A maioria das empresas não usa o ChromeOS, nem cria relatórios no Google Docs”.

Para o estudo, os pesquisadores tomaram como exemplo uma aula de Microsoft Office como parte de um curso sobre métodos de inovação empresarial, do qual participaram 23 alunos. Algumas das principais perguntas dos alunos foram: como alterar o espaçamento no Word, como salvar arquivos em pastas, como anexar um documento a um e-mail e até mesmo como transferir uma foto do celular para o computador.

Possíveis soluções

Os pesquisadores recomendam três métodos para ajudar os alunos a se integrarem mais facilmente ao mercado de trabalho. Um deles é prepará-los para dominar o software mais usado no mundo dos negócios, incentivar o aprendizado prático e aplicar o “design thinking” na sala de aula, que é um processo de solução de problemas que prioriza as necessidades do consumidor acima de tudo.

De acordo com Insch, os professores podem compartilhar conteúdo educacional entre a Geração Z por meio de plataformas como Zoom, Microsoft Teams ou Slack. Vídeos do YouTube ou publicações informativas nas mídias sociais também são boas alternativas. Ele informa que, dessa forma, a experiência de aprendizado é centrada no aluno e, mais tarde, eles podem ser solicitados a criar um documento e compartilhá-lo em uma dessas plataformas.

Daniel Pfaltzgraf, outro autor do estudo, argumenta que também é importante incentivar o “design thinking” entre os alunos. Isso promove o pensamento crítico e permite que os alunos se tornem “solucionadores de problemas”, gerando ideias e testando-as com outras pessoas.

Matéria traduzida e adaptada por Allana Aristides


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