A estreia em Portugal de Jordan Ward está marcada para Julho

Mais um concerto, mais uma estreia. Jordan Ward é o mais recente artistas anunciado pela Versus para um primeiro espectáculo ao vivo no nosso país, que está marcado para o dia 15 de Julho em Lisboa, numa sala ainda por revelar. Os bilhetes estão neste momento na fase de pré-venda e custam 26,75 euros — podem aceder à compra por aqui utilizando o código “JWXVERSUS”.

Criado em St Louis, no estado de Missouri, Jordan Ward iniciou o seu percurso nas artes performativas enquanto dançarino. Foi dessa forma que amealhou os primeiros grandes feitos dentro da indústria, ao tornar-se bailarino de várias super-estrelas da pop como Janet Jackson, Beyoncé ou Justin Bieber. O que ninguém sabia era que, passados poucos anos, ia também ele liderar um projecto musical e mostrar os seus dotes enquanto cantor e MC.

Com os bons sinais deixados em projectos como A Peak at the Summit (2017) e Valley Hopefuls (2019), quem não o quis deixar escapar foi a Interscope Records, a casa editorial de nomes como Kendrick Lamar, Eminem ou Billie Eilish, responsável pelo lançamento do seu EP de 2021, Remain Calm, que contem o segundo tema mais sonante da sua carreira, “Lil Baby Crush”. O seu álbum de estreia intitula-se FORWARD e saiu no ano passado, tendo tido direito a uma versão deluxe com mais algumas faixas. Entretanto, este diamante em bruto do r&b que navega pelo lado mais cósmico do funk e da soul tem-se vindo a cruzar — no estúdio e no palco — com nomes já melhor estabelecidos, como são os casos de 6LACK, JID ou Smino.

Nas palavras de Miguel Santos, que colocou Jordan Ward em evidência numa das entradas da sua rubrica Abram alas para…, “FORWARD é um projecto que aponta em várias direcções, multifacetado e, por vezes, hiperactivo. Espelha o seu criador, um artista com muita ambição sonora.” E vai mais a fundo, examinando os detalhes de algumas das faixas mais emblemáticas do LP:

“O nome remete-nos para uma fase de transição e é essa a atmosfera da faixa-título. Mas também pode ser visto como um álbum para Ward e para a sua família, que o diga a potente e gingada confrontação de “FAMJAM4000”, executada com grande mestria. Há espaço para a experimentação em temas mais digitais como “DANCE MACHINE” ou “0495”, mas Ward não esquece o seu coração analógico, vítima de amores e desamores, neste projecto de música viva e pulsante, seja no rápido e açucarado convite mútuo de “SIDEKICK” ou na confessional “IDC”. E há espaço para conceitos duros, difíceis de encarar como mostra “THINK TWICE”. A maneira como Ward apresenta esses conceitos, com uma leveza caricata e interessante, mostram que a sua personalidade confere um calor muito especial às suas canções.”